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Serviços essenciais são os que mais geram inadimplentes em São Paulo; saiba mais

A inadimplência no estado de São Paulo tem se destacado, superando as dívidas no cartão de crédito e tornando-se uma preocupação significativa.

Em setembro, de acordo com a Serasa, 58,3% da população adulta do estado tinha alguma forma de dívida em atraso. Esta tendência é um reflexo do cenário econômico e social no estado.

Em São Paulo, assim como em outros estados, as contas básicas de água, luz e gás lideram a lista de inadimplência. Segundo os dados, metade das pessoas com dívidas em atraso no estado tem pendências relacionadas a esses serviços essenciais.

Inadimplência nas contas básicas lidera em 6 estados brasileiros, incluindo São Paulo

Embora o programa Desenrola do governo federal tenha promovido a renegociação de dívidas em todo o país, em São Paulo, a inadimplência continua sendo uma questão significativa. As contas básicas ainda representam uma parte substancial das pendências financeiras no estado, o que é uma preocupação tanto para os cidadãos quanto para as empresas prestadoras desses serviços.

A média das dívidas por devedor em São Paulo é de R$ 7.500, uma cifra considerável que impacta o orçamento das famílias paulistas. Ainda assim, a presença de inadimplentes em São Paulo é menor do que em alguns outros estados, como Amapá e Acre, onde a inadimplência relacionada a contas básicas é ainda mais acentuada.

Especialistas apontam que o programa Desenrola pode estar incentivando os inadimplentes a priorizar o pagamento de contas essenciais, que geralmente têm juros mais baixos, em detrimento de dívidas com juros mais altos, como as do cartão de crédito. A redução dos juros do cartão de crédito em âmbito nacional também tem contribuído para aliviar a inadimplência.

Assim, a inadimplência em São Paulo, com foco nas contas de água, luz e gás, é uma preocupação relevante. Embora o programa Desenrola e a queda dos juros tenham tido impacto positivo, as dívidas nessas contas essenciais continuam a afetar muitos paulistas e requerem atenção contínua das autoridades e empresas do setor.

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Imagem: jcomp/Freepik