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IBGE revela renda mensal média do trabalhador brasileiro

No último trimestre de 2023, o rendimento médio real dos brasileiros empregados, com 14 anos ou mais, foi calculado em R$ 3.032. Esta cifra permaneceu estável em comparação com o trimestre anterior, de julho a setembro de 2023, que registrou R$ 3.007, mas refletiu um aumento de 3,1% em relação ao mesmo período de 2022, quando o rendimento médio foi de R$ 2.940.

Esses dados são extraídos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) referente ao quarto trimestre de 2023, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 16 de fevereiro.

Análise dos Rendimentos e Informalidade no Brasil no Quarto Trimestre de 2023

Em relação ao terceiro trimestre de 2023, apenas a região Norte experimentou um avanço no rendimento dos trabalhadores, com um valor médio de R$ 2.419. As demais regiões mantiveram estabilidade estatística. Comparando com o último trimestre de 2022, o rendimento médio aumentou nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste, enquanto as outras permaneceram estáveis.

No quarto trimestre, a massa de rendimento real proveniente de todos os trabalhos, habitualmente recebida por mês pelas pessoas com 14 anos ou mais e com rendimento de trabalho, foi estimada em R$ 301,6 bilhões.

Essa quantia representou um aumento de 2,1% em relação ao trimestre anterior, de julho a setembro de 2023, o que equivale a um acréscimo de R$ 6,1 bilhões. Em comparação com o mesmo trimestre de 2022, houve um crescimento de 5,0%, correspondendo a um acréscimo de R$ 14,4 bilhões na massa de rendimento.

Quanto à taxa de informalidade no quarto trimestre de 2023, ela atingiu 39,1% da população ocupada. Os estados com as maiores taxas foram Maranhão (57,8%), Pará (57,4%) e Amazonas (54,6%), enquanto as menores foram registradas em Santa Catarina (27,6%), Distrito Federal (30,4%) e São Paulo (31,2%).

O cálculo dessa taxa pelo IBGE inclui diversas categorias, como empregados no setor privado sem carteira assinada, empregados domésticos sem registro, empregadores sem CNPJ registrado, trabalhadores autônomos sem registro de CNPJ e trabalhadores familiares auxiliares.

Imagem: vecstock/Freepik