Trabalhe em casa! Estudo revela áreas com mais vagas remotas em 2023
No decorrer deste semestre, mais de 16 mil oportunidades de emprego foram oferecidas no formato de trabalho remoto, de acordo com uma pesquisa conduzida pelo Infojobs, um dos principais portais de emprego do Brasil. A análise foi baseada em informações de mais de 35 mil empresas cadastradas no site.
“Analisando esse levantamento, constatamos que mais de meio milhão de vagas foram disponibilizadas no Infojobs ao longo deste semestre, das quais 16 mil adotavam o modelo de home office. Embora essa proporção represente apenas uma pequena parcela das oportunidades, é possível que a preferência das empresas pelo modelo presencial tenha contribuído para esse cenário,” observa a CEO do Infojobs.
Trabalhe em Casa: Setores com Maior Demanda por Vagas Remotas em 2023
Apesar da sua representação modesta, o número de anúncios de vagas remotas aumentou em 13% em comparação com o ano anterior, revela a mesma CEO.
Quais são as 10 áreas com maior oferta de empregos no formato de trabalho remoto?
Levando em consideração o número de anúncios, que pode abranger múltiplas vagas, o Infojobs elaborou um ranking das áreas com mais vagas remotas neste semestre:
- Informática, TI, Telecomunicações: 991 anúncios;
- Comercial, Vendas: 645;
- Administração: 355;
- Marketing: 225;
- Recursos Humanos: 197;
- Jurídica: 166;
- Telemarketing: 140;
- Contábil, Finanças, Economia: 114;
- Educação, Ensino, Idiomas: 49;
- Engenharia: 45.
“Setores como Tecnologia da Informação e Marketing tendem a disponibilizar mais oportunidades nesse formato, visto que estão associados a atividades que podem ser facilmente realizadas remotamente. Por outro lado, em áreas que envolvem interação direta com o público, o desafio é maior,” explica Prado.
Quais estados lideram na oferta de oportunidades de trabalho remoto?
A maior parte das oportunidades de emprego em regime de home office concentra-se nos estados das regiões Sudeste e Sul, de acordo com a pesquisa. Veja o ranking a seguir:
- São Paulo: 36,3%;
- Rio de Janeiro: 23,6%;
- Paraná: 10,9%;
- Rio Grande do Sul: 6,6%;
- Minas Gerais: 5,5%;
- Santa Catarina: 3,5%;
- Bahia: 2,0%;
- Goiás: 1,6%;
- Pernambuco: 1,5%;
- Distrito Federal: 1,4%.
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