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Trabalhadores brasileiros preferem empresas internacionais? Entenda

Um novo levantamento indica que, nos dois últimos anos, 54% das empresas brasileiras perderam seus colaboradores para companhias estrangeiras. Neste cenário, o trabalhador continua vivendo no Brasil, mas trabalha no modelo remoto para essas empresas internacionais.

No entanto, com a falta de profissionais prevista para o futuro, corporações já estão começando a pensar na contratação de funcionários vindos do exterior. Saiba mais sobre o que o estudo realizado pela Think Work aponta sobre o mercado de trabalho atual.

Pesquisa aponta para desafios futuros

O levantamento da Think Work, plataforma de conhecimento sobre gestão de pessoas, mostra que, dentro do grupo de empresas que relatou receber pedidos de demissão dos colaboradores que resolvem atuar em empresas estrangeiras, 41% afirmam que isso acontece com alguma frequência.

Já mais de 60% dos entrevistados preveem falta de trabalhadores no próximo ano. Tatiana Sendin, CEO da Think Work, aponta que o maior desafio está na área de tecnologia, uma vez que as companhias estão em busca de profissionais que são aptos para ajudar na digitalização dos processos e na inovação.

Além disso, o estudo também indica que a solução encontrada por essas empresas é justamente procurar trabalhadores em outros países. Cerca de 27% das companhias têm feito esse movimento, enquanto que outras 23% estão considerando essa possibilidade.

“Isso vai exigir mudanças na maneira como as organizações atraem e contratam os funcionários, além de uma transformação cultural. Tanto o RH como os líderes devem estar abertos para a possibilidade de talentos globais, localizados não só em outras cidades, mas em outros países”, explica Tatiana Sendin.

Para ela, é uma boa maneira de contratação de talentos. “Além dos conhecimentos técnicos, os funcionários estrangeiros trazem uma visão cultural e experiência de vida diferentes, o que pode contribuir com a estratégia de diversidade e com a transformação da cultura organizacional”, afirma.

Imagem: Reprodução/Freepik