Shein deve gerar 100 mil novas vagas de emprego no Brasil
A Shein, uma plataforma chinesa de e-commerce, anunciou um compromisso com o governo brasileiro. Graças a isso, serão gerados 100 mil empregos no país. Após uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a empresa afirmou que os novos postos virão da nacionalização de sua produção.
Após o encontro, Haddad apontou que é “muito importante que eles vejam o Brasil não apenas como um mercado consumidor, mas também como uma economia de produção”. Além disso, disse que o anúncio representa um ganho para o comércio e para a atividade econômica do país.
Saiba mais sobre as novas vagas de emprego da Shein.
Shein criará 100 mil novos postos de trabalho pelo Brasil
Nesta quinta-feira (20), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com representantes da Shein, empresa chinesa de comércio eletrônico, para fechar um acordo. O compromisso é que a plataforma deve criar 100 mil vagas de emprego no Brasil.
Os novos postos serão possíveis, porque o grupo chinês pretende nacionalizar 85% de toda a sua produção nos próximos quatro anos. A medida é uma das tentativas de resolver o problema da sonegação de impostos no e-commerce, questão muito debatida pela Fazenda.
“Vai ganhar o comércio, a atividade econômica. Vamos ter geração de emprego. Estamos no caminho que parece justo”, disse o ministro. Ainda segundo ele, a varejista chinesa vai apresentar números da geração de empregos e de investimentos no mercado brasileiro ainda nesta quinta.
Desde o começo de abril, há um impasse sobre o fim da isenção de impostos para compras de R$ 50 enviadas por pessoas físicas. A Receita Federal alega que as empresas estrangeiras utilizam o benefício indevidamente. Apesar disso, o governo já voltou atrás com a proposta por ser muito impopular.
Na última terça-feira (18), a Shein anunciou a abertura de seu primeiro escritório no Brasil. A empresa busca a consolidação das suas operações e o reforço da sua atuação no país. O escritório está localizado na Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo.
Imagem: Divulgação/Shein