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Sem medo da tecnologia! Mesmo com evolução, essas profissões dificilmente deixarão de existir

Levando em conta a realidade do mercado de trabalho brasileiro, pesquisadores concluíram que mais da metade das profissões em exercício no país devem desaparecer em vinte anos. Segundo a pesquisa, 58,1% das ocupações no Brasil podem sumir por causa da automação.

Apesar disso, existem alguns postos de trabalho que, dificilmente, serão substituídos por máquinas em um futuro próximo. É o caso, por exemplo, de médicos e gerentes de hotel, entre muitos outros também levantados pelo estudo. Para além da lista, também há uma explicação para esse cenário.

Saiba quais são as profissões listadas e as explicações dadas pelos pesquisadores.

Apesar dos avanços da tecnologia, conheça quais empregos dificilmente desaparecerão

A ISE Business School e a Consultoria IDados realizaram um levantamento em relação a quais profissões não deixarão de existir, mesmo com toda a evolução das tecnologias. Após o lançamento do ChatGPT, a influência destas ferramentas no mercado de trabalho passaram a ser discutidas.

Entre as ocupações com as menores probabilidades de automação estão dietistas e nutricionistas, gerentes de hotéis, médicos especialistas e gerais, além de fonoaudiólogos, dirigentes de serviços de bem-estar social e educação e psicólogos.

O diretor-presidente da consultoria IDados e professor da ISE Business School, Paulo Rocha e Oliveira, conclui que aqueles que não serão substituídos exigem “muita interação e muita subjetividade humana”. Esses profissionais lidam com “situações onde as emoções são muito predominantes”.

Já o economista Bruno Ottoni, pesquisador do IDados e do Ibre/FGV e um dos autores do artigo, explica que os trabalhos com exigência de criatividade e originalidade, além de habilidades motoras, tendem a estar mais protegidos do processo de automação.

Empregos como jardineiro e emprega doméstica “são trabalhos que, apesar de serem, em geral, executados por pessoas com menor grau de qualificação, eles exigem habilidade motora fina – por isso, também estão protegidos, porque a máquina não consegue substituir”, conclui Ottoni.

Imagem: Reprodução/iStock