Salários subiram no Brasil? Veja o que diz pesquisa
Segundo o Estudo de Remuneração Michael Page 2024, realizado pela consultoria de recrutamento executivo, os salários dos profissionais no Brasil estão em ascensão. De quinze segmentos analisados, treze apresentaram um aumento na média salarial em comparação ao período anterior.
Os setores que registraram esse crescimento incluem seguros, secretariado, tecnologia da informação, logística, recursos humanos, marketing, jurídico, vendas, financeiro, agro, engenharia, construção e bancário. No entanto, varejo e saúde permaneceram estáveis em suas remunerações. Confira!
Tendência de aumento salarial no Brasil em 2024
O estudo revelou que 82% dos cargos avaliados experimentaram um aumento salarial, enquanto 12% permaneceram inalterados em relação ao ano anterior. Apenas 6% das posições viram uma redução na média salarial. Entre os 1.453 cargos analisados, alguns dos maiores destaques nos aumentos foram:
- Um aumento médio de 100% para o cargo de especialista em Robot Process Automation (Tecnologia);
- Um aumento médio de 25% para o cargo de gerente de qualidade no setor petroquímico (Engenharia);
- Um aumento médio de 21% para o cargo de CFO (Finanças).
Ricardo Basaglia, CEO da Michael Page no Brasil, observou que a economia ainda apresenta certa instabilidade, mas há sinais graduais de recuperação. Essa retomada, mesmo que modesta, está gerando confiança nas empresas e nos investidores, o que por sua vez resulta na criação de empregos e no aumento da renda.
O estudo da Michael Page analisou dados de mais de 10 mil profissionais em todo o país, abrangendo cargos que vão desde posições de suporte à gestão e à diretoria. Isso possibilitou traçar a remuneração mensal de 1.453 cargos em 15 setores diferentes. Esses cargos foram categorizados em faixas salariais mensais que variam de acordo com a experiência do profissional e com o porte da empresa.
No que diz respeito à satisfação dos profissionais, 41% deles não consideram sua remuneração justa, enquanto 55% a consideram uma fonte de estresse. Por outro lado, 37,6% das empresas afirmaram que não planejam aumentar os salários além do dissídio em 2024. Entre aquelas que planejam aumento, a maioria estima um incremento de 6%.
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