Redução da jornada de trabalho: Brasil testará semana de 4 dias ainda em 2023
Em 2023, será testada a possibilidade de uma jornada de trabalho de apenas 4 dias nos espaços de trabalho brasileiros. A decisão ocorre depois que o modelo foi experimentado no Reino Unido, Estados Unidos, Espanha, Austrália e outros países, visando melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores.
Outro objetivo é aumentar a produtividade das empresas. O teste do novo modelo de jornada de trabalho será colocado em prática por meio de uma parceria entre a consultoria Reconnect Happiness e a organização 4 Day Week Global. Entenda como será feito o primeiro teste da semana de 4 dias no Brasil.
Jornada de trabalho mais curta chega nas empresas brasileiras
A previsão é que, entre os meses de junho e julho, comece uma preparação para a experiência da semana de 4 dias no Brasil. Neste primeiro momento, a ideia é que os responsáveis pelo teste se reúnam com as empresas para detalhar o projeto piloto, desde a metodologia até os resultados que são esperados.
Em agosto, começa o cadastramento dos participantes. “Tivemos mais de 300 empresas interessadas. Há grande aceitação das empresas, desde microempresários até multinacionais com milhares de colaboradores”, explica Renata Rivetti, especialista em felicidade corporativa e fundadora da Reconnect.
Já a partir de setembro, pesquisas quantitativas serão realizadas para avaliar as métricas das empresas envolvidas. A proposta é que esses dados coletados (antes do início da implementação) sejam então comparados com os que serão colhidos posteriormente, durante e após a realização do projeto.
O piloto só será colocado em prática no mês de novembro e, depois de três meses, informações a respeito do desempenho do projeto serão colhidos. O processo chega ao fim seis meses depois, quando novos dados serão recolhidos. A ideia é manter a mesma produtividade, mas em apenas 80% do tempo.
A possibilidade de uma jornada de trabalho de apenas 4 dias já vem sendo testada em diversos países do mundo. Segundo Rivetti, os resultados têm sido positivos. No Reino Unido, por exemplo, 91% das empresas que realizaram o piloto do modelo estariam interessados em implementá-lo definitivamente.
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