Quer trabalhar nos Estados Unidos? Saiba quais empresas mais contratam brasileiros no país
Uma pesquisa do escritório de advocacia AG Immigration, com base em dados do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos, revelou que várias empresas, incluindo Citibank, Fogo de Chão, Pizzaley’s, Farbest Foods, Apple e Amazon, contrataram profissionais brasileiros em 2022.
No total, 865 brasileiros foram contratados por empresas americanas, colocando o Brasil como o sétimo maior exportador de trabalhadores para os EUA.
Liderando o ranking de países que mais exportaram trabalhadores para os Estados Unidos, estão a Índia (22.967), China (4.039), México (1.779), Filipinas (1.039), Canadá (1.001) e Coreia do Sul (945). Além disso, o número de brasileiros que obtiveram o “green card,” um documento de residência permanente, atingiu um recorde, com um total de 23.596 emissões.
Brasileiros nos Estados Unidos
Segundo Rodrigo Costa, CEO da AG Immigration, existem dois perfis principais de brasileiros que vão trabalhar nos EUA.
O primeiro inclui profissionais em cargos executivos, de gerência ou com alta especialização, como enfermeiros, dentistas, contadores, analistas financeiros, pilotos de avião e trabalhadores de tecnologia. O segundo perfil abrange profissionais que aceitam posições com menor remuneração, como atendentes de lojas, motoristas, manicures, faxineiros, camareiros e diaristas.
Os brasileiros contratados nos EUA em 2022 receberam um salário anual médio de US$ 72 mil, com variações notáveis entre as áreas de atuação. Os setores que oferecem os maiores salários costumam ser medicina, administração, engenharia e economia.
Como trabalhar nos EUA?
Para aqueles que desejam trabalhar nos EUA em áreas que exigem diploma superior, há várias opções, como fazer uma pós-graduação no país e buscar oportunidades de emprego ou utilizar agências especializadas em revalidação de diplomas. Além disso, agências de recrutamento também são uma alternativa para encontrar empregos nos Estados Unidos.
Os estados mais procurados pelos brasileiros foram a Flórida, Califórnia e Massachusetts, que juntos representaram 39% das admissões. Em relação ao nível educacional, 34% dos brasileiros contratados não tinham formação, 19% tinham apenas o ensino médio, 33% tinham bacharelado e 10% possuíam mestrado ou doutorado.
Entre as graduações mais comuns entre os brasileiros empregados nos EUA estão administração de empresas, engenharia elétrica, engenharia mecânica, ciência da computação, economia e propaganda e marketing. As instituições de ensino mais frequentes entre os contratados incluem a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Paulista (Unip) e outras instituições brasileiras.
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Imagem: wirestock/Freepik