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Por que burnouts são frequentes durante a carreira profissional? Entenda

Com tantas discussões acerca das inteligências artificiais, nunca se afirmou tanto que somos diferentes de máquinas. E essa diferença é, principalmente, porque somos capazes de questionar, escolher, além de ter pensamento crítico. Nesse sentido, essa constatação é verdadeira quando pensamos no nosso trabalho.

No entanto, se possuímos essas habilidades intrinsecamente humanas, por que é que ainda continuamos realizando nossas funções como se fôssemos máquinas? Nesse contexto, os casos de burnout têm se espalhado cada vez mais pelos trabalhadores mundo afora. Entenda quais os motivos.

Entenda o porquê desse esgotamento ser tão frequente

Um dos principais aspectos do esgotamento mental e físico no trabalho, o burnout, é o sofrimento antecipado quanto às questões que não estão sob o nosso controle. A complexidade do mercado, as taxas de juros, a variação da bolsa e do dólar e as metas estabelecidas são algumas dessas questões imprevisíveis.

Nenhum desses pontos faz parte daquilo que temos capacidade para resolver, influenciar e prever com total certeza, portanto não deveriam provocar nenhum mal ao nosso corpo e mente. No entanto, o nosso cérebro reage a eles como se fossem ameaças e uma reação física que ocorre é o aumento do estresse.

Uma das possíveis soluções para esse cenário seria, por exemplo, a meditação, que não é uma prática para todos, mas é uma possibilidade. Além disso, organizar seu trabalho de outra forma, otimizar suas funções e reinventar processos são medidas capazes de ajudar a suavizar essa sobrecarga e esse esgotamento.

Atualmente, o burnout é uma doença reconhecida pela Organização Mundial da Saúde e há uma maior preocupação com o bem-estar dos colaboradores das empresas. Apesar disso, encontrar uma solução para esse problema não é uma tarefa simples e requer uma combinação de diferentes ações de combate.

O burnout acontece, principalmente, quando os empregadores tratam seus funcionários como máquinas. Nesse sentido, profissionais que, como uma locomotiva, seguem em alta velocidade, sem olhar ao seu redor e ultrapassando seus limites até derrubar sua carga no caminho, são os principais alvos da doença.

Imagem: Reprodução/Freepik