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Pesquisa revela alto nível de estresse constante no trabalho

Celebrado em 10 de outubro, o Dia Mundial da Saúde Mental, instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), destaca a importância da conscientização sobre transtornos mentais, entre eles o burnout. De acordo com dados de 2023 do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), 421 trabalhadores foram afastados devido ao esgotamento mental relacionado ao trabalho.

Prevalência do Burnout no ambiente de trabalho

O burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é identificado por um esgotamento físico e emocional, geralmente vinculado às pressões do ambiente de trabalho. Segundo o Ministério da Saúde, essa condição afeta frequentemente profissionais como médicos, enfermeiros, policiais e professores devido ao excesso de demandas e responsabilidades.

O termo “burnout”, que em inglês significa “queimar até o fim”, retrata a sensação de estar completamente consumido pelo trabalho. Os principais sintomas incluem cansaço físico e emocional, alterações no apetite, insônia, dificuldade de concentração e isolamento social.

Pesquisa global aponta alto nível de estresse

Um levantamento conduzido pelo site de empregos Indeed, intitulado Relatório Global de Bem-Estar no Trabalho de 2024, revelou que cerca de 60% dos trabalhadores se sentem frequentemente estressados. A pesquisa contou com a participação de 25 milhões de pessoas em 19 países e foi realizada em parceria com o Centro de Pesquisa de Bem-Estar da Universidade de Oxford.

Os dados mostram que muitas empresas ainda falham em atender a necessidades básicas de seus colaboradores, como criar um senso de pertencimento e providenciar um ambiente inclusivo. Essa falha contribui para a prevalência do comportamento de burnout entre os funcionários.

Diagnóstico e tratamento do Burnout

O burnout é diagnosticado por meio de análise clínica realizada por psicólogos e psiquiatras, considerando o histórico de estresse e os sintomas apresentados. O tratamento pode incluir psicoterapia e, em alguns casos, medicamentos como antidepressivos e ansiolíticos.

Métodos não medicamentosos, como atividades físicas regulares e exercícios de relaxamento, têm se mostrado eficazes para a promoção do bem-estar. O Ministério da Saúde sugere ainda a definição de pequenos objetivos profissionais e pessoais como estratégia preventiva.