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Não gosta de trabalhar? Influencer “antitrabalho” dá dicas para ganhar dinheiro no TikTok

Nas plataformas de mídia social, surge uma abordagem de trabalho inovadora que desafia as concepções convencionais de sucesso e equilíbrio entre vida pessoal e profissional. O movimento Lazy Girl Jobs (Trabalho para garotas preguiçosas, em tradução literal) busca redefinir nossa perspectiva em relação ao trabalho e capacitar mulheres a priorizarem seu bem-estar e felicidade.

Em uma entrevista ao Estadão, Gabrielle Rudge, uma criadora de conteúdo dos Estados Unidos e fundadora da página no TikTok, compartilha que a exaustão a levou a deixar seu antigo emprego na área de tecnologia em 2021.

Desde então, ela começou a produzir conteúdo nas redes sociais para abordar o trabalho de maneira mais realista, sem idealizações. Com uma base de mais de 120 mil seguidores em sua rede, Rudge motiva seus seguidores a reconsiderarem suas opções de carreira, a procurarem por oportunidades de trabalho flexíveis e satisfatórias e a alcançarem um equilíbrio saudável sem se sentirem culpados.

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Confira as dicas

Gabrielle Rudge compartilha orientações para identificar, durante uma entrevista de emprego, se uma empresa ou posição é adequada para pessoas que buscam um estilo de trabalho mais “relaxado”, como ela descreve:

  • Explore como eles lidam com a tomada de decisões arriscadas e como reagem diante de erros. Fique atento a sinais de um ambiente altamente competitivo;
  • Pergunte ao entrevistador sobre a forma como a empresa avalia os resultados. Isso pode indicar como a liderança irá acompanhar de perto o seu trabalho;
  • Solicite uma definição de alto desempenho por parte dos colaboradores, considerando que, no contexto corporativo, isso pode refletir a complexidade do trabalho;
  • Observe a linguagem corporal dos empregadores: se parecem cansados, atrasados ou despreparados.

“Antitrabalho”

Ela se autodefine como “antitrabalho”: isso implica ter uma abordagem mais equilibrada em relação ao trabalho, rejeitando o sacrifício e a ambição excessiva. Ela não recomenda posições ou setores específicos. Ela mostra o que seria um trabalho ideal para ela:

  • Que seja remoto;
  • Que possibilite horários flexíveis;
  • Que tenha comunicação eficaz com os empregadores;
  • Que pague salário justo para suprir as necessidades financeiras.

Sua intenção é promover uma mentalidade de bem-estar baseada nos princípios mencionados anteriormente. De acordo com Rudge, a percepção desse conceito pode variar de acordo com as preferências e circunstâncias individuais.

A ideia de um “trabalho preguiçoso” pode se manifestar de diferentes formas, como trabalhar como freelancer, ter um pequeno negócio ou encontrar uma empresa que valorize o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Imagem: Reprodução/Freepik