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Motoristas de ônibus de SP vão fazer greve? Saiba mais

Nesta terça-feira (20), o Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo) promoveu uma assembleia com o objetivo de deliberar sobre a possibilidade de paralisação dos motoristas de ônibus no estado, com o intuito de lutar por suas demandas de direitos trabalhistas.

Além disso, no dia 12 de junho, os trabalhadores do metrô de São Paulo também discutiram a possibilidade de uma paralisação.

Durante a assembleia, os funcionários expressaram suas demandas, que incluem um aumento no índice de reajuste salarial, reajuste nos benefícios de Vale Refeição e Vale Alimentação, além da destinação de recursos financeiros para melhorias no plano de saúde.

Motoristas defendem seus direitos

Segundo Cristiano Porangaba (Crizinho), líder sindical, os trabalhadores foram convocados para uma assembleia, onde um plano de ação foi elaborado para que a paralisação seja realizada no dia 26 de junho.

Conforme o comunicado, existe a possibilidade de ocorrer uma paralisação na próxima segunda-feira (26). De acordo com o sindicato, a falta de resposta por parte da Prefeitura e dos representantes patronais em relação às negociações salariais dos trabalhadores foi o motivo apresentado.

Diante da falta de um posicionamento tanto do setor patronal quanto da Prefeitura que, aliás, se prontificou a mediar uma solução para o impasse na negociação salarial, o movimento dos condutores vai buscar na luta a valorização dos seus direitos trabalhistas.

Comunicado do Sindmotoristas

Relembre as propostas de abril

No dia 11 de abril de 2023, os trabalhadores aprovaram algumas propostas, que incluem:

  • Um reajuste salarial acima da taxa de inflação, resultando em um aumento real total de 13% desde a última atualização dos salários;
  • Preservação do emprego de 19 mil cobradores nos ônibus convencionais, padrons e articulados (empresas dos subsistemas de articulação regional e estrutural). Desde 2014, as empresas provenientes de cooperativas e que operam com micro-ônibus, ônibus mídis (micrões) e alguns convencionais e padrons (subsistema de distribuição local) não contam com a presença de cobradores;
  • Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor de R$ 3 mil;
  • Restabelecimento do tempo de 30 minutos remunerados para o horário de refeição.

Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil