Meta anuncia nova rodada de demissões em massa
Nesta semana, a Meta, empresa proprietária do Facebook, Instagram e WhatsApp, deu início a mais uma rodada de demissões em massa. A previsão é que a ação afete equipes de funcionários de todo o mundo, inclusive do Brasil. De acordo com o jornal Valor Econômico, cerca de 6 mil trabalhadores serão cortados.
Entre as equipes brasileiras e da América Latina, o setor mais atingido foi o de comunicação social, enquanto que, de modo geral, lideranças da empresa também estão sendo dispensadas nessa rodada. Por volta de 10 mil cortes acontecerão até o fim do ano. Saiba mais sobre a nova decisão da Meta.
Ondas de demissão em massa estão em alta nas grandes empresas
Ifood, Alphabet (Google), Amazon, Twitter, Microsoft, PagSeguro e Apple são algumas outras companhias que tem dispensando funcionários de forma intensa. De novembro do ano passado a janeiro de 2023, a Meta cortou 11 mil trabalhadores ou cerca de 13% do total, o que gerou um choque no mercado.
A expectativa da empresa é demitir 10 mil colaboradores ao longo do ano de 2023 e, somente na atual rodada de demissões em massa, serão cortados por volta de 6 mil. Até o fim do ano, 5 mil outros postos de trabalho poderão ser fechados como “medidas de eficiência” da corporação de Mark Zuckerberg.
Em nota, a única explicação dada pela assessoria da companhia é que este é o “Ano de Eficiência da Meta”. Durante a primeira onda de cortes, em que foram suprimidos cargos em setores de menor importância, Zuckerberg havia explicado que a intenção era aumentar a eficiência da empresa.
No entanto, outra possível explicação é o prejuízo significativo de US$ 12 bilhões (R$ 60 bilhões) causado pelos investimentos na divisão Reality Labs, responsável pelo Oculus Quest 3, e pelos trabalhos no Metaverso. Só neste último, por exemplo, US$ 1 milhão (R$ 5 milhões) foi pago como compensação.
As diversas ondas de demissões recentes em empresas gigantes de tecnologia pelo mundo são explicadas por meio de diversos fatores. Um deles é o encolhimento do mercado tecnológico com o fim da pandemia, o que provocou uma queda no uso de serviços digitais sem o distanciamento social.
Imagem: Reprodução/Unsplash