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Livros em escolas de SP não serão mais digitais! Entenda o caso

Depois da repercussão negativa, o governador do estado de São Paulo decidiu voltar atrás em relação à proposta de abandonar o livro impresso e determinou que o material didático dos alunos da rede estadual seja físico. O anúncio foi realizado durante a inauguração de uma creche, na Grande São Paulo.

Saiba mais detalhes sobre o caso.

Apostilas serão baseadas no conteúdo digital já utilizado

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), mudou de ideia em relação a abandonar o uso de material didático impresso na rede estadual. Segundo ele, as apostilas continuarão sendo físicas e baseadas no conteúdo que tinha sido digitalizado e que já vinha sendo utilizado nas escolas do estado.

“Nós vamos encadernar [o material] e entregar impresso, encadernado. Ou seja, se o aluno quiser estudar digitalmente ele vai poder, se ele quiser estudar no conteúdo impresso ele também vai ter essa opção”, explicou o governador no evento de inauguração de uma creche em Biritiba Mirim, no último sábado (5).

Repercussão negativa

De acordo com Tarcísio, são mais de 6.000 aulas preparadas e o conteúdo digital seria uma forma de permitir o acesso às aulas por alunos moradores de todas as regiões do estado de São Paulo. “Tudo vira polêmica, mas assim, eu acho que as coisas às vezes são mal comunicadas por nós mesmos”, afirmou.

Lembrando que a repercussão negativa se deu quando a Secretaria da Educação anunciou que abriria mão de receber o material didático impresso do Governo Federal para os últimos anos do ensino fundamental (6º ao 9º ano), a partir do ano que vem. A ideia foi defendida pelo secretário Renato Feder.

“Eu e meus técnicos olhamos os livros do PNLD [Programa Nacional de Livros Didáticos]. A avaliação da Secretaria foi a de eles perderam a qualidade, profundidade e conteúdo. Estão superficiais”, explicou Feder.

Imagem: Reprodução/Unsplash