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Home office perdendo força? Pesquisa faz revelação surpreendente

Nos últimos anos, a dinâmica de trabalho no Brasil tem oscilado entre o regime presencial e o remoto. Uma pesquisa recente apontada no “Planeta Firma – Anuário de Benefícios Corporativos, Boas Práticas e Tendências para os Recursos Humanos” revela que 33% das empresas brasileiras fizeram o retorno completo à mão de obra presencial. Um percentual ligeiramente superior ao das organizações que ainda aderem integralmente ao home office.

Este movimento indica uma inclinação das empresas em adotar o modelo tradicional, principalmente após um período de transição no qual o home office se expandiu de forma acelerada. Como parte dessas adaptações, muitos profissionais e gestores têm revisitado a infraestrutura e o ambiente interno das empresas para maximizar a produtividade e a integração.

Por que o Home Office ainda predomina em setores criativos

Ainda que o retorno ao trabalho presencial esteja em ascensão, o home office mantém sua relevância, especialmente em indústrias criativas. Empresas tecnológicas, escritórios de advocacia, produtoras e corretoras são algumas das que prosperam com o regime remoto. Esses setores se beneficiam das possibilidades que o trabalho remoto oferece, como flexibilidade e inovação contínua.

O home office segue como uma abordagem estratégica para essas empresas, permitindo maior liberdade intelectual e adaptabilidade. Ademais, essa modalidade de trabalho se alinha à natureza das tarefas criativas, que demandam concentração e inspiração, muitas vezes alcançáveis em ambientes não convencionais.

Como a pandemia contribuiu para popularizar o Home Office?

Durante a pandemia, o home office ganhou destaque em plataformas de rede profissional, especialmente por causa dos lockdowns obrigatórios que forçaram empresas de todo o mundo a adotarem essa modalidade de trabalho. Este período histórico serviu como um grande experimento global de trabalho remoto, validando suas vantagens e evidenciando desafios para gestores e colaboradores.

Na China, por exemplo, o trabalho remoto se expandiu rapidamente, alcançando setores inesperados, como a logística, onde operadores controlam cargas remotamente. Essa inovação ilustra como a tecnologia pode permitir que o trabalho remoto seja efetuado de forma eficaz, mesmo em áreas tradicionalmente presenciais.

Benefícios para empregados e empregadores

Uma das principais razões para a adesão ao trabalho remoto é o pacote de benefícios que o acompanha. Durante a seleção de vagas, 57% dos candidatos consideram essa flexibilidade um diferencial importante, o que reflete nas estratégias das organizações para atrair e reter talentos. Além disso, empresas que oferecem o home office frequentemente ostentam um clima organizacional atraente, imprescindível para manter o funcionário engajado.

Embora o trabalho remoto tenha perdido alguma tração com o retorno ao presencial, sua permanência no panorama do mercado de trabalho parece garantida. Para continuar relevante, as empresas precisam assegurar que seus ambientes de trabalho favoreçam a produtividade e o bem-estar, não só do ponto de vista estrutural mas também emocional.

Ainda que o modelo presencial esteja recuperando espaço, o home office parece ter se firmado como uma prática duradoura em muitos setores. As empresas que adaptaram suas operações para acomodar as mudanças estruturais e culturais decorrentes da experiência pandêmica conseguiram encontrar um equilíbrio produtivo entre os diferentes modos de trabalhar.