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Home office acabando? Pesquisa revela diminuição no número de vagas

Desde o surto global de 2020, o home office foi rapidamente adotado como uma alternativa viável para manter as operações de negócios, enquanto se respeitavam as normas de segurança. Contudo, uma nova tendência vem surgindo no panorama corporativo brasileiro, marcando o retorno gradativo ao escritório.

Uma pesquisa recente, conduzida pela plataforma Start Carreiras, indica uma clara preferência das empresas pelo regime presencial. Atualmente, apenas 15,6% das vagas de estágio e trainee oferecem a opção de trabalho remoto, uma redução significativa em comparação com os 22,8% do final do ano anterior.

Por que as empresas estão revertendo o home office?

O trabalho à distância, apesar de suas vantagens na promoção da flexibilidade e da conciliação entre a vida pessoal e profissional, apresenta desafios que motivam essa transição. Muitas organizações argumentam que o home office pode comprometer a produtividade e a integração das equipes, aspectos cruciais para o sucesso operacional e a cultura empresarial.

O modelo híbrido surge como o meio-termo ideal nesse cenário. Segundo dados do FGV IBRE, a formulação de uma política de trabalho que combine dias no escritório com dias em casa tem se mostrado benéfica. A pesquisa sugere que a maioria dos colaboradores e gestores veem com bons olhos uma divisão de 3 dias de trabalho remoto por 2 presenciais, promovendo assim, um equilíbrio eficaz entre flexibilidade e compromisso presencial.

Como está a situação do trabalho remoto globalmente?

Olhando para o cenário internacional, percebe-se uma diversidade nas práticas de trabalho. Nos Estados Unidos, por exemplo, a prática do home office ainda é bastante comum, com profissionais passando de 3 a 4 dias trabalhando de suas casas. Já na Europa, principalmente devido à eficácia do sistema de transporte e à proximidade geográfica, os trabalhadores tendem a comparecer aos escritórios com mais frequência, limitando o trabalho remoto a no máximo um dia por semana.

Essa transformação nas dinâmicas de trabalho reflete uma resposta adaptativa das empresas às necessidades de um mercado em constante mudança e ao bem-estar dos seus colaboradores. A flexibilidade parece ser a chave para um futuro de trabalho equilibrado e produtivo.