Funcionários do Aeroporto de Guarulhos protestam por direitos e melhorias trabalhistas
No dia 3 de outubro, funcionários de empresas terceirizadas que prestam serviços no Aeroporto Internacional de São Paulo, localizado em Guarulhos, decidiram realizar um protesto e uma paralisação em resposta à proibição do uso de celulares nas áreas de carga e descarga dos terminais durante a jornada de trabalho.
O protesto teve início nas primeiras horas da madrugada, por volta das 3 horas, e os trabalhadores afirmam que foram coagidos a assinar um documento referente a essa restrição, mesmo que não concordem com a decisão da Receita Federal.
Essa medida foi adotada em decorrência de um incidente envolvendo a troca de malas contendo drogas, que resultou na prisão equivocada de duas cidadãs brasileiras na Alemanha.
Clamor dos Funcionários do Aeroporto de Guarulhos por Direitos e Melhorias Trabalhistas
Os funcionários terceirizados argumentam que o uso dos celulares é fundamental para manter contato com seus familiares durante o expediente, uma vez que muitos deles têm mães, pais e filhos em idade escolar em casa. Além disso, destacam a importância do aparelho para lidar com possíveis situações de emergência, nas quais a comunicação é essencial.
Durante o protesto, os trabalhadores percorreram diversas áreas do Aeroporto de Guarulhos, entoando palavras de ordem como “somos trabalhadores, não bandidos” e reivindicando uma revisão da norma imposta.
A GRU Airport, empresa responsável pela administração do Aeroporto Internacional de São Paulo, emitiu uma nota oficial, na qual informou que, devido à paralisação de parte dos funcionários terceirizados que atuam no pátio, bem como à greve nos sistemas de metrô e CPTM, naquele dia, foi necessário acionar o plano de contingência conforme o protocolo pré-estabelecido.
Passageiros que utilizavam o aeroporto compartilharam suas frustrações nas redes sociais, relatando atrasos na entrega de bagagens durante a manhã. Diante desse cenário, a concessionária GRU Airport orientou os passageiros a procurarem as companhias aéreas para obter informações sobre o status de seus voos.
Imagem: Reprodução/UOL