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Funcionários da Amazon ameaçam deixar a empresa

Nesta semana, funcionários de uma unidade da Amazon em Seattle, nos Estados Unidos, anunciaram internamente que pretendem deixar de trabalhar na empresa. Em mensagens no Slack e e-mails, os organizadores desse movimento estão indicando que essa saída coletiva aconteça no dia 31 de maio.

A data escolhida será uma semana depois de uma reunião entre acionistas da corporação. A saída desse grupo de funcionários é motivada por insatisfações em vários aspectos, como, por exemplo, a frustração com as demissões em massa. Saiba mais sobre o movimento organizado por trabalhadores da Amazon.

Entenda o motivo da saída de funcionários na unidade da Amazon em Seattle, nos EUA

Há diversos motivos que estão levando esse grupo de funcionários a deixar a empresa em que trabalham. Entre eles estão a frustração com as demissões em massa, o retorno ao trabalho presencial e até mesmo preocupações com compromissos da Amazon em relação aos desafios climáticos da Amazônia.

Em entrevista ao The Washington Post, um dos trabalhadores que integra o movimento de saída afirma que “o moral parece estar no nível mais baixo de todos os tempos. Em reuniões e [conversas] individuais, há muita incerteza e falta de clareza da liderança. É um momento perturbador para trabalhar na Amazon.”

A expectativa dos organizadores é que cerca de mil funcionários se juntarão ao movimento e deixarão a empresa no dia 31. Essa ação faz parte de uma ansiedade presente nas companhias do Vale do Silício com congelamento de contratações, demissões em massa e uma possível recessão nos Estados Unidos.

Na Meta, por exemplo, as lideranças acabaram de receber um bônus significativo em dinheiro, enquanto demissões de milhares de pessoas estão acontecendo na empresa, o que gerou um certo desconforto. No Google, também há expectativa para que novos cortes de trabalhadores aconteçam em breve.

Imagem: Reprodução/Reuters