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Famosas empresas automotivas anunciam demissões de funcionários em fábricas

Em um cenário marcado por desafios econômicos, multinacionais automotivas na Argentina tomam decisões estratégicas visando mitigar os impactos de uma demanda decrescente. Entre as empresas afetadas, destacam-se Renault e Toyota, que anunciaram recentemente planos de demissão voluntária para parte de seus funcionários, além da General Motors (GM), que optou pela suspensão temporária da produção de veículos.

A decisão das gigantes automobilísticas em reduzir seus quadros de funcionários na Argentina é atribuída principalmente à queda nas vendas de veículos no mercado interno. Países vizinhos como Chile, Peru e Colômbia, que tradicionalmente importam significantes volumes da produção automotiva argentina, também demonstram uma diminuição na demanda, influenciando diretamente nas operações dessas empresas no país.

Renault, com sua planta em Santa Isabel, prepara-se para não renovar os contratos de proximamente 270 colaboradores, oferecendo, em alguns casos, planos de aposentadoria antecipada como parte de seu esquema de demissão voluntária. Em contrapartida, a Toyota busca reduzir 400 postos de trabalho em sua unidade de Zárate, um movimento que poderá resultar na diminuição da produção de cerca de 25 veículos em 2024.

GM suspende atividades em fábrica

Diferentemente de Renault e Toyota, a GM escolheu suspender suas atividades na fábrica de Santa Fé por um período determinado. A suspensão, que durou do dia 27 de março ao dia 14 de abril, não é a primeira medida desse tipo tomada pela empresa. A planta já havia experimentado um período de inatividade similar, ressaltando os desafios enfrentados pelo setor automotivo na região.

Apesar das turbulências no mercado argentino, é relevante notar que o Brasil permanece isolado desses revezes, mantendo uma trajetória de crescimento no número de emplacamentos. Veículos produzidos na Argentina, como a caminhonete Nissan Frontier e o Chevrolet Tracker, continuam sendo importados para o mercado brasileiro, mantendo as relações comerciais entre os dois países.