Emprego presencial é preferência nesta região do Brasil: saiba por quê
O trabalho remoto, também conhecido como home office, tornou-se uma realidade para muitos brasileiros durante a pandemia de Covid-19. No entanto, a preferência por essa modalidade de trabalho difere significativamente em diferentes regiões do Brasil. Uma pesquisa recente revelou que os trabalhadores do Nordeste são os menos inclinados a optar pelo home office.
O estudo foi conduzido pelo instituto Offerwise e encomendado pelas plataformas QuintoAndar e Imovelweb e coletou respostas de 354 pessoas que residem nas nove capitais nordestinas: Recife, São Luís, Teresina, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Maceió, Aracaju e Salvador. No total, foram 1.914 participantes de diversas faixas de renda em todo o país. Saiba mais!
Preferências de trabalho no Nordeste brasileiro
Os resultados da pesquisa apontam que apenas 20% das pessoas empregadas nas capitais do Nordeste têm preferência pelo trabalho remoto, o que é significativamente menor em comparação com outras regiões do Brasil.
A região Nordeste se destaca como a única onde a maioria dos trabalhadores prefere o trabalho presencial. Cerca de 54% dos entrevistados nas capitais nordestinas manifestaram sua preferência pelo modelo de trabalho in loco, enquanto no Sudeste, essa preferência é ligeiramente menor, com 42% dos trabalhadores optando pelo trabalho presencial.
Além disso, 26% dos entrevistados na região Nordeste demonstraram preferência pelo modelo de trabalho híbrido, que combina dias de trabalho no escritório e em casa, enquanto 20% afirmaram gostar mais do home office.
No entanto, é importante notar que esses números ficaram abaixo das preferências verificadas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, onde 28% dos trabalhadores optaram pelo home office, e no Norte, com 31% de preferência pelo trabalho remoto.
Esses resultados destacam as diferenças regionais nas preferências dos trabalhadores em relação ao modelo de trabalho, com o Nordeste se destacando como uma região onde o trabalho presencial ainda é amplamente preferido. Isso pode ser atribuído a diversos fatores, incluindo a cultura de trabalho local, a infraestrutura disponível e as necessidades específicas de cada setor.
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