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Dormir no trabalho pode dar justa causa? Entenda

Atire a primeira pedra aquele que nunca sentiu vontade de tirar um breve cochilo após o almoço. É sabido que, em determinados horários, é comum bater um sono, porém, se estivermos no ambiente de trabalho, especialmente se empregados, é necessário se manter acordado. Entretanto, surge a dúvida: dormir durante o trabalho pode levar à demissão?

A resposta é: depende. A demissão por justa causa é uma medida extrema tomada pelas empresas, aplicada quando o funcionário comete um ato grave o suficiente para tal punição. É a forma mais severa de demissão, na qual o trabalhador recebe apenas os dias trabalhados e nenhum benefício.

Cláusulas para demissão por justa causa relacionadas ao sono no trabalho

Assim, para determinar se dormir durante o trabalho é motivo para demissão por justa causa, é preciso considerar a gravidade do ato e a função do profissional. Por exemplo, se um vigilante armado dorme em seu posto, negligenciando a segurança do local, isso é considerado um ato grave, pois sua responsabilidade é garantir a vigilância e a proteção do ambiente.

Contudo, cada caso deve ser analisado individualmente. Um histórico de bom desempenho, sem atrasos e com dedicação à empresa, pode ser levado em conta. Por exemplo, se um funcionário que sempre foi exemplar comete um erro pontual ao cochilar por alguns minutos por motivos pessoais, a demissão por justa causa seria uma medida desproporcional.

Profissões que exigem maior responsabilidade, como vigilantes, porteiros e seguranças, tornam o ato de dormir no trabalho mais grave e podem levar à justa causa. Por outro lado, em ambientes de escritório, um único episódio de cochilo provavelmente não seria suficiente para justificar a demissão por justa causa.

Em resumo, a resposta para a questão sobre demissão por justa causa devido a dormir no trabalho é complexa e depende de diversos fatores. É essencial levar em consideração a função do trabalhador, seu histórico de desempenho e o eventual prejuízo causado à empresa. Cada situação deve ser avaliada cuidadosamente antes de tomar qualquer medida drástica.

Imagem: Reprodução/People Images