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Desigualdade salarial pode prejudicar seu negócio; entenda

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a lei que torna a igualdade salarial entre homens e mulheres obrigatória, determinando o pagamento da diferença nas remunerações e possibilitando que aqueles que forem discriminados possam mover uma ação de indenização na Justiça por danos morais.

Mas você sabia que promover uma cultura de paridade pode ser extremamente benéfico para seu negócio?

Saiba o motivo e entenda a consequências de não combater as diferenças salariais.

Desigualdade salarial pode levar à aplicação de multas

De acordo com a psicóloga Janaina Fidelis, que atua como palestrante e mentora de líderes e carreiras, a promoção da cultura de paridade nas organizações industriais e empresariais “é algo que favorece o bem-estar psicológico dos funcionários e contribui para um ambiente mais saudável e produtivo”.

“Quando todos os colaboradores recebem remuneração justa e equitativa, independentemente de seu gênero, cria-se um senso de valorização e respeito mútuo. Isso fortalece a autoestima dos funcionários e aumenta a satisfação no trabalho, promovendo uma cultura organizacional positiva e inclusiva”, afirma.

Além disso, ela explica que a promoção da igualdade de remuneração entre os colaboradores auxilia na eliminação de tensões e desigualdades que são identificadas no ambiente profissional, levando a uma maior cooperação entre os membros da equipe, além do próprio crescimento do seu engajamento.

Nesse sentido, se a desigualdade for identificada, a nova lei prevê um valor maior da penalidade aplicada ao empregador responsável, podendo ser até dez vezes o salário do colaborador discriminado. Além disso, a falta da publicação de relatórios de transparência salarial pode acarretar multas administrativas.

“Ao enfrentar a possibilidade de pagar indenizações por práticas discriminatórias, as empresas tendem a se tornar mais atentas e comprometidas em garantir a igualdade salarial entre gêneros. Essa preocupação pode estimular a adoção de políticas mais justas, a promoção da transparência salarial”, conclui Fidelis.

Imagem: Reprodução/Freepik