Ciclone eleva risco de chuva volumosa em SP e gera alerta
A partir desta quarta-feira, prevê-se a formação de um ciclone extratropical no oceano Atlântico, entre São Paulo e Paraná. Entre a quinta e a sexta-feira, espera-se que o centro de baixa pressão se intensifique, com uma pressão em torno de 1002 hPa.
Embora não seja extremamente intenso, são notáveis a sua trajetória e a proximidade da costa. Durante esse período, o ciclone deverá ganhar força à medida que avança em direção ao Rio Grande do Sul. Ao se deslocar pelo oceano, o centro de baixa pressão em alguns momentos passará muito próximo à costa, entre Paraná, Santa Catarina e o nordeste gaúcho.
O clima em São Paulo
O estado de São Paulo já havia recebido alerta de chuvas fortes na última segunda-feira (12). Com essa previsão, é tido que as regiões do sul de São Paulo e do leste do Paraná sejam as mais afetadas por intensas chuvas, resultando nos maiores acumulados de precipitação.
Na última terça-feira (13), as chuvas causaram alagamentos em algumas partes do Litoral Norte do estado, incluindo a cidade de São Sebastião, que já havia registrado mais de 60 mortes em decorrência de temporais há cerca de três meses.
Apesar de reforçar instabilidade em algumas regiões de São Paulo, o ciclone terá maior impacto em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul a partir desta quinta-feira (15).
Qual é o perigo?
O que causa maior preocupação é a previsão de uma quantidade significativa de chuva em um curto período de tempo. A maioria dos modelos indica chuvas intensas nas regiões do sul de Santa Catarina e do nordeste do Rio Grande do Sul.
Em resumo, espera-se um volume de chuva equivalente ao que normalmente ocorreria em um ou dois meses concentrado em pouco mais de 24 horas, o que aumenta o risco de transtornos. Além disso, deve-se considerar a precipitação dos dias anteriores, que deixou o solo encharcado e elevou o nível dos rios.
Imagem: Reprodução/NSC Total
