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Americanas chega a 8 mil funcionários demitidos

A Americanas já demitiu oito mil funcionários desde o escândalo fiscal e o decretamento da recuperação judicial. Além da dispensa de seus diversos colaboradores, a empresa também encerrou as atividades de lojas em todo o Brasil. Negociações com bancos estão sendo feitas para quitar as dívidas da companhia.

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Redução é de 18% no quadro de funcionários

Depois que veio à tona o escândalo de rombo contábil de R$ 20 bilhões da Americanas e que foi decretado o processo de recuperação judicial, a companhia já dispensou oito mil colaboradores. Em sete meses de crise, a empresa também encerrou as atividades de lojas que estão espalhadas por todo o país.

Na última semana do mês de julho, a Americanas fechou cinco unidades e demitiu 754 profissionais. De acordo com o documento mais recente, a companhia encerrou julho com 35.130 funcionários, sendo, portanto, uma redução de 18% (7.993 trabalhadores), em comparação com os 43.123 anteriores à crise.

Ainda segundo o relatório, em relação às lojas em funcionamento, a queda é de 3%, ou seja, das 1.880 unidades em funcionamento, no mês de janeiro, 1.820 ainda estavam com as portas abertas no final de julho. A Americanas afirma que honrará com todas as obrigações trabalhistas no processo de demissão.

Em nota, a empresa afirma que “o número de demissões acumuladas entre janeiro e julho de 2023 é 20% menor do que o de 2022” e explica isso como sendo o “foco na manutenção de suas operações e no aumento de sua eficiência”.

Vale ressaltar que a varejista está realizando negociações com bancos para quitar as suas dívidas milionárias. É o caso dos credores Bradesco, Santander Brasil e outros, que estão esperando uma resolução final até o final do terceiro trimestre. Com o Bradesco, por exemplo, a dívida acumulada é de R$ 5,2 bilhões.

Imagem: Reprodução/G1