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Estudo revelou quais são as principais profissões do futuro; confira

O relatório mais recente do Fórum Econômico Mundial, em parceria com a Fundação Dom Cabral, explora as transformações esperadas no mercado de trabalho entre 2025 e 2030. A pesquisa, abrangendo 55 países e mais de mil empregadores, aponta para um cenário onde a inteligência artificial (IA) e novas tecnologias desempenharão papéis cruciais. Prevê-se a criação significativa de empregos, mas também destaca o desafio de equilibrar a automação com a valorização das competências humanas.

Espera-se que cerca de 170 milhões de novos empregos sejam criados até 2030. No entanto, as empresas precisam preparar suas equipes para um ambiente de trabalho mais tecnológico e incluir práticas inovadoras que permitam uma adaptação eficiente às mudanças. Este artigo discute as carreiras com maior potencial de crescimento em um mundo que se digitaliza rapidamente, além das habilidades necessárias para funcionar nesta nova realidade.

Quais profissões terão maior crescimento?

O relatório identifica áreas de alta demanda impulsionadas pela transformação digital e pela economia verde. Profissões relacionadas a Big Data, cibersegurança, inteligência artificial e machine learning são vistas como promissoras. A crescente necessidade de profissionais treinados em STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) é evidente, especialmente em países como o Brasil, onde a formação em engenharia e tecnologia ainda precisa de maior investimento.

Hugo Tadeu, diretor do Núcleo de Inovação da Fundação Dom Cabral, destaca que enquanto países como a China e os Estados Unidos formam um número significativo de engenheiros, o Brasil precisa de um esforço coordenado entre governo e empresas para suprir essa lacuna. Sem esse avanço, o país pode ficar para trás em relação à inovação tecnológica e desenvolvimento econômico.

Profissões em declínio

Por outro lado, as profissões mais impactadas pela automação incluem funções operacionais e administrativas, como operadores de telemarketing e caixas bancários. Essas funções sofrem com a diminuição de demanda devido ao avanço das tecnologias digitais. Além disso, a transição dessas funções para áreas em crescimento representa um desafio significativo para empresas e trabalhadores.

O desejo por qualificação entre profissionais é um fenômeno destacado pelo estudo. Cerca de 78% dos trabalhadores buscam oportunidades que lhes permitam desenvolver novas habilidades, sinalizando uma mudança de responsabilidade que antes recaía exclusivamente nos funcionários. As empresas têm percebido a importância de investir na requalificação de suas equipes, especialmente em áreas tecnológicas.

Segundo o relatório, 53% dos empregadores no Brasil apontam a qualificação em habilidades tecnológicas como prioritária nos próximos cinco anos. Isso reforça a necessidade de preparar a força de trabalho para as inovações emergentes e garantir que estejam prontos para lidar com as novas demandas do mercado.

Os dados também mostram que cerca de 39% das habilidades atuais precisarão ser renovadas ou substituídas nos próximos cinco anos. Esse cenário sugere que as empresas devem adotar estratégias de treinamento eficazes para assegurar que seus funcionários possam crescer junto com as demandas tecnológicas.