Governo de São Paulo toma medida preventiva com ponto facultativo diante de possível greve
Diante da iminência de uma greve anunciada pelos sindicatos dos trabalhadores do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Sabesp em São Paulo, o governo estadual tomou medidas para minimizar os impactos sobre a população.
Uma das principais ações adotadas foi a declaração de ponto facultativo em todos os serviços públicos estaduais da capital paulista durante a terça-feira, dia 3 de outubro. Saiba mais!
Medidas adotadas para enfrentar a greve e minimizar impactos em São Paulo
O objetivo primordial dessa medida é assegurar que consultas médicas, exames e outros serviços já agendados para a data da greve possam ser remarcados, evitando prejuízos aos cidadãos. De acordo com o governo paulista, algumas linhas do metrô e trens, especificamente as 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda, operarão normalmente.
Além disso, os serviços essenciais como segurança pública, restaurantes e postos móveis do Bom Prato continuarão a oferecer seus serviços sem interrupção. A rede estadual de ensino também tomará medidas para repor aulas e provas que eventualmente sejam afetadas pela greve.
Consultas em Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) e unidades de saúde estaduais terão seus reagendamentos garantidos, bem como os atendimentos nos postos do Poupatempo. A Justiça determinou que o transporte sobre trilhos seja mantido em 100% nos horários de pico e em 80% nos demais períodos, e que a Sabesp mantenha 85% do seu contingente em atividade.
Caso as determinações judiciais não sejam cumpridas, os sindicatos podem enfrentar multas diárias que chegam a até meio milhão de reais. Por outro lado, os sindicatos estão protestando contra as supostas intenções de privatização do governador Tarcísio de Freitas.
No entanto, o governador argumenta que suas ações estão alinhadas com suas promessas de campanha e não representam uma mudança abrupta em sua abordagem política. Ele classificou a greve como “uma greve sem pauta, uma greve política”, afirmando que está apenas cumprindo o que havia prometido anteriormente.
Imagem: Reprodução/Diário do Transporte