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Câmara de São Paulo avalia cassação de vereador por caso de racismo

Nesta terça-feira (19), a Câmara Municipal de São Paulo tomará uma decisão definitiva sobre o destino do vereador Camilo Cristófaro (Avante), acusado de quebra de decoro parlamentar em um episódio envolvendo um áudio racista vazado durante uma sessão.

A votação está marcada para as 15h, ocorrendo quase um ano e meio após o incidente ocorrido em maio de 2022. Naquela ocasião, Cristófaro estava participando remotamente de uma sessão da CPI dos Aplicativos quando pronunciou a frase controversa: “É coisa de preto”.

Para cassar o mandato de Camilo, é necessário o apoio de pelo menos 37 dos 55 vereadores. A oposição acredita que pelo menos 40 vereadores concordarão com o relatório da Corregedoria, que recomenda a cassação do mandato do parlamentar do Avante por violação do código de conduta parlamentar.

Decisão sobre o Destino do Vereador Camilo Cristófaro em São Paulo

Caso a cassação ocorra, Camilo Cristófaro se tornará o primeiro vereador a ser cassado na Câmara Municipal em 24 anos.

Desde o escândalo conhecido como “Máfia dos Fiscais” em 1999, quando os vereadores Vicente Viscome e Maeli Vergniano foram acusados de extorquir ambulantes e comerciantes nas antigas administrações regionais e perderam seus mandatos, o Legislativo paulistano não teve um vereador cassado.

Se o vereador for cassado, seu lugar será ocupado pelo vereador suplente Adriano Santos (PSB), partido pelo qual Camilo Cristófaro foi eleito, mas posteriormente foi desfiliado compulsoriamente após o incidente do áudio vazado em plenário. Santos já havia assumido o cargo no ano anterior durante uma breve licença do vereador Eliseu Gabriel (PSB).

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Imagem: André Bueno/Rede Câmara