Empresa vai erguer residencial para baixa renda em SP ao lado de shopping de luxo; serão 369 apartamentos
A incorporadora Sindona tem um projeto para a construção de um residencial do Minha Casa Minha Vida (MCMV) que será voltado para a população de baixa renda. O edifício ficará localizado entre as favelas do Jardim Panorama e a Cidade Jardim.
A viabilização para a construção dessas moradias populares, em uma área nobre, é fruto do Plano Diretor de 2014, do então prefeito da capital Fernando Haddad (PT). Para ter acesso à moradia, é preciso receber um número específico de salários mínimos.
Saiba mais detalhes sobre o novo residencial e veja quem pode ter acesso.
Apartamentos serão voltados a quem ganha até três salários mínimos
A Sindona, incorporadora de Osasco, lançou, no início de maio, um residencial destinado à população de baixa renda e que será construído em uma área nobre da cidade de São Paulo, na luxuosa Cidade Jardim. É o primeiro empreendimento da empresa na capital.
A possibilidade de construir moradias populares em uma região de luxo foi prevista no Plano Diretor de 2014, do então prefeito da capital Fernando Haddad (PT), classificando o espaço como uma área para a habitação de interesse social (HIS).
Desde o seu lançamento, em maio, 35% dos apartamentos do residencial, que são destinados a quem recebe até três salários mínimos mensais, já foram vendidos. Para comprar, as famílias têm que dar uma entrada de R$ 80 mil.
“Serão 369 apartamentos no lugar onde antes teriam 10 casas. Conseguimos adensar o espaço, construir mais e diluir o valor do terreno entre várias famílias. Essas pessoas vão ter acesso ao IDH da região do Cidade Jardim, com rede hospitalar, boas escolas e transporte”, conta Bruno Sidona, dono da companhia.
Bruno ainda afirma que a limitação às pessoas com até três salários mínimos acaba impedindo um número maior de apartamentos vendidos até o momento, mas que essa determinação é importante porque, caso contrário, seria um desvirtuamento da lei.
Imagem: Divulgação/Sindona