Fábrica de Guarulhos-SP irá fechar loja e demitir 140 funcionários: sindicato denuncia e empresa irá pagar bolada

A empresa Dyna, localizada em Itapegica, recentemente anunciou o encerramento de suas operações em Guarulhos, optando por mudar para Jacutinga, Minas Gerais.

Essa notícia causou preocupação entre os trabalhadores, que ficaram apreensivos com o futuro de seus empregos. Em resposta à decisão da empresa, o sindicato agiu prontamente e enviou uma lista de demandas à Dyna, buscando garantias para os funcionários afetados. Saiba mais a seguir.

Negociações conduzem a acordo justo para os trabalhadores da fábrica Dyna em Guarulhos

Infelizmente, a proposta apresentada pela empresa não atendeu às expectativas do sindicato, o que resultou em uma greve de 140 trabalhadores na última quinta-feira (20). Eles reivindicavam melhorias nas condições oferecidas pela Dyna.

Durante a greve, o sindicato e uma Comissão de Trabalhadores empenharam-se em negociar uma proposta mais satisfatória com a empresa. As negociações se estenderam ao longo da manhã e parte da tarde, até que a resistência da empresa finalmente cedeu e uma nova oferta foi apresentada aos funcionários.

A nova proposta foi submetida a uma nova assembleia, onde acabou sendo aprovada. O presidente do sindicato, Josinaldo José de Barros (conhecido como “Cabeça”), conduziu a assembleia com o apoio dos diretores Antonio F. da Silva (“Fala Mansa”), que também é funcionário da empresa local, e dos diretores Ricardo Oliveira e Josete Machado Filho (“Pepe”).

“Cabeça” enfatizou a importância de buscar sempre o melhor para a categoria, com empregos garantidos, direitos preservados e ganhos obtidos através de conquistas. Ele destacou que a empresa só chegou a uma proposta mais justa devido à paralisação dos trabalhadores.

Resultado das negociações

Após as negociações, ficou acordado que a Dyna pagará uma indenização de 2,5 salários nominais e fornecerá Vale-Alimentação mensal de R$ 180 aos funcionários durante um período de um ano.

“Fala Mansa” ressaltou que, além disso, foi possível garantir o pagamento das verbas rescisórias aos trabalhadores. É importante mencionar que, anteriormente, a assembleia havia rejeitado uma proposta que consistia em apenas dois salários nominais e seis meses de Vale-Alimentação.

Para garantir que os pagamentos sejam efetuados corretamente, a empresa concordou que a homologação dos acertos com os dispensados será realizada no próprio Sindicato. Marcílio Penachioni, coordenador do Departamento Jurídico do sindicato, esclareceu que será feita uma conferência minuciosa dos valores, para evitar qualquer erro que possa levar a possíveis processos judiciais.

Com a nova proposta acordada e a homologação dos acertos sob supervisão do sindicato, os trabalhadores esperam encerrar esse capítulo de incertezas e seguir em frente com seus direitos e compensações garantidos.

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