Nesta semana, a Livraria Cultura encerrou as atividades da sua loja no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. A falência da empresa foi decretada no dia 9 de fevereiro e agora ela cumpre a ordem de despejo.
A Livraria Cultura foi uma das mais tradicionais livrarias do país e agora não há mais nenhuma unidade aberta em todo o estado de São Paulo. A falência foi decretada por causa de um débito de R$ 2 milhões e de dívidas trabalhistas.
Entenda o fechamento da última loja da Livraria Cultura em São Paulo.
Livraria Cultura foi fundada há mais de 50 anos
A livraria foi inaugurada em 1969 por Eva Herz e se tornou uma das mais tradicionais do país. A empresa foi herdada pelo seu filho Pedro Herz, que foi o responsável pela expansão da rede a partir do ano de 2007, quando abriu a sua primeira megastore, que encerrou as atividades nesta segunda-feira (26).
Além desta loja, a livraria já teve várias lojas dentro do Conjunto Nacional desde 1969, quando chegou ao local. Uma delas era dedicada a livros de arte e outra a conteúdos e produtos geek. A empresa ainda gerenciou outras livrarias exclusivas de editoras, como a Companhia das Letras e a Record.
Nos últimos anos, a rede foi se espalhando pelo Brasil com lojas abertas em Brasília, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. Na cidade de São Paulo, também esteve presente em alguns shoppings, como o Bourbon, o Villa-Lobos e o Iguatemi.
A Livraria Cultura entrou com um pedido de recuperação judicial em 2019 e, em fevereiro deste ano, a falência foi decretada devido a dívidas trabalhistas e um débito de R$ 2 milhões com o Banco do Brasil. Com essa situação, que também aconteceu com a Saraiva, as livrarias começaram a repensar os seus modelos.
Imagem: Reprodução/Taba
