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Pesquisa revela grande insatisfação de trabalhadores que trabalham presencialmente

Uma pesquisa realizada entre abril e maio deste ano aponta que mais de 80% dos profissionais brasileiros estão dispostos a trocar de emprego, caso recebam uma nova proposta de trabalho com mais dias em home office. O estudo também mostra que a qualidade de vida piorou ao migrarem para o presencial.

O levantamento ainda aponta para a falta de comunicação entre empresas e colaboradores a respeito do retorno. Além disso, o setor de Recursos Humanos também foi avaliado pelos entrevistados da pesquisa. Saiba mais sobre os resultados produzidos pela nova pesquisa em relação aos modelos de trabalho.

Atuação presencial está piorando a qualidade de vida dos trabalhadores

Entre abril e maio deste ano, o Infojobs e o Grupo Top RH realizaram uma pesquisa a respeito dos modelos de trabalho e entrevistou 1.008 trabalhadores de todo o país. O que o resultado aponta é que 85,3% dos profissionais trocariam seus atuais empregos, se pudessem trabalhar mais dias em home office.

Além disso, 64,4% dos que deixaram o trabalho remoto e voltaram ao presencial perceberam uma piora na qualidade de suas vidas com o retorno da rotina de deslocamentos. Apenas 14,2% afirmam que a qualidade melhorou no trabalho presencial e 21,5% disseram que não sentiram nenhuma mudança.

Em relação aos profissionais convocados para retornar aos escritórios, 78,5% apontam que não foram consultados pelas empresas sobre a decisão da mudança. 73,9% afirmam ainda que o departamento de Recursos Humanos não desenvolveu ações de engajamento para o retorno ao trabalho presencial.

Dos ouvidos pela pesquisa, 47,2% estão em modalidade de trabalho totalmente presencial, 33,2% possuem a opção pelo formato híbrido e 19,5% ainda estão atuando no modelo on-line. A maioria dos entrevistados (65,4%) vive no Sudeste e possui entre 35 e 44 anos (34,7%) ou entre 25 e 35 anos (28,4%).

Imagem: Reprodução/Freepik