Pesquisa revela os empregos mais “infelizes” do planeta
Uma pesquisa da Universidade de Harvard aponta que atividades 100% remotas, no setor de tecnologia, no varejo online e na área de entrega de alimentos são considerados os empregos mais “infelizes” do mundo.
De acordo com o levantamento, feito ao longo de 85 anos e com mais de 700 profissionais entrevistados pelo planeta, os trabalhadores mais infelizes estão inseridos em atividades caracterizadas por alguns aspectos bastante específicos, que servem de justificativa para esse título.
Saiba mais sobre a pesquisa da Universidade de Harvard.
Atividades com pouca ou nenhuma interação são os empregos mais infelizes
O levantamento da Universidade de Harvard entrevistou mais de 700 profissionais em todo o mundo, que possuem em comum o fato de cumprirem tarefas solitárias, sem trabalho em equipe. As atividades que exigem pouca interação humana é onde está uma quantidade expressiva de trabalhadores infelizes e, portanto, são os empregos mais infelizes.
Durante a apresentação da pesquisa, Robert Waldinger, professor de psiquiatria na Harvard Medical School e diretor do Estudo de Desenvolvimento Humano, afirma que “quando você está entre pessoas, se sente mais satisfeito e trabalha melhor.”
Nesse sentido, o professor indica alguns caminhos para aumentar os índices de bem-estar desses profissionais. O primeiro deles é confraternizar com seus colegas de trabalho. “Desenvolver laços com pares de equipe pode ajudar a produzir de maneira mais ágil e aumentar a disposição”, explica.
Além disso, ele afirma que é importante encontrar os colegas que compartilham os mesmos interesses que os seus, seja na hora do café no corredor ou fora da empresa. Waldinger sugere que é possível formar grupos de convivência, como um clube de livros ou uma comunidade de jogos online.
Por fim, lembre-se de preferir as empresas em que conversas sobre assuntos além do próprio trabalho sejam estimuladas de alguma forma. “Relacionamentos positivos no ambiente corporativo levam a níveis mais baixos de estresse e podem significar menos dias em que voltamos para casa chateados”, afirma.
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