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Estudo revela principais tendências do mundo do trabalho

A consultoria Gartner fez um estudo, recentemente, que indica que o ambiente de negócios permanecerá instável neste ano de 2023, o que trará certos obstáculos para as empresas e suas equipes. Diante desse resultado, foi possível perceber que haverá uma propensão para algumas tendências no mercado de trabalho.

A contratação silenciosa e o apoio aos gestores

À medida que as empresas buscam equilibrar a demanda por talentos com orçamentos mais limitados, a criatividade se torna essencial. Os profissionais de RH mais habilidosos começarão a adotar estratégias de “contratação silenciosa”, focando no desenvolvimento das habilidades da equipe em vez de contratar novos colaboradores.

Para isso, será necessário uma melhor mobilidade interna, onde os melhores talentos serão realocados para atenderem o que for prioridade. O incentivo ao crescimento profissional e mais acordos flexíveis também estão dentro desse panorama de mudanças. E não menos importante, o apoio aos gestores das empresas, que também estarão se movimentando nesse processo.

Os gestores enfrentarão mais uma demanda em suas rotinas, além de gerenciar a empresa, eles também precisarão criar estratégias para o trabalho híbrido. O objetivo é aprimorar a produtividade dos funcionários e estabelecer uma cultura organizacional que ofereça um maior senso de propósito, apoio emocional e oportunidades de crescimento profissional para os colaboradores.

Outras tendências no mercado

As mudanças não surgem somente da organização interna, mas como consequência da mudança social e dos efeitos que a pandemia de COVID-19 gerou na população e nos hábitos de vida. Sendo assim, outras cinco tendência no mercado de trabalho incluem:

  • Curar o trauma da pandemia: A pandemia continua apresentando desafios significativos em relação à saúde mental da maioria dos profissionais, o que consequentemente afeta as empresas, resultando em queda de desempenho e produtividade;
  • Resistência à diversidade, à equidade e inclusão: A existência de vieses políticos e ideológicos tem levado alguns profissionais a se oporem aos esforços da empresa em promover um ambiente de trabalho mais diverso, inclusivo e com igualdade de oportunidades para todos. Essa postura acaba prejudicando o engajamento dos profissionais pertencentes a grupos historicamente marginalizados e pode gerar conflitos;
  • Riscos de invasão à privacidade dos profissionais: As empresas estão adotando cada vez mais tecnologias emergentes, como assistentes de IA, para coletar dados sobre a saúde dos funcionários, situação familiar, condições de vida, saúde mental e até padrões de sono. No entanto, essas tecnologias estão avançando mais rapidamente do que os líderes conseguem compreender e controlar, o que pode gerar preocupações com a privacidade. Ainda assim, é possível abordar essa questão de maneira mais eficiente e cuidadosa;
  • A geração Z e a perda de habilidades: Os profissionais mais jovens, especialmente aqueles nascidos entre o final da década de 1990 e 2010, foram fortemente afetados pelo isolamento social decorrente da pandemia. A falta de interação no ambiente de trabalho teve um impacto significativo em suas habilidades interpessoais, resultando em uma redução nas capacidades de negociação, networking, fala em público com confiança e desenvoltura social para trabalhar em equipe.

Imagem: Pexels / Pixabay