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Iniciativa conjunta de empresas busca acelerar a ascensão de profissionais negros

Uma nova iniciativa de sete empresas tem o objetivo de compartilhar práticas de diversidade e inclusão e, por conseguinte, de estabelecer ambientes de trabalho mais inclusivos. O movimento ficou conhecido como #CarreirasComFuturo e envolve empresas como o Itaú Unibanco e a Vale, que já têm programas na área.

A ideia de se juntarem para buscar mais diversidade e inclusão surge após a divulgação de uma pesquisa que identifica a situação da população negra no mercado de trabalho. Saiba mais sobre a nova iniciativa, quais empresas estão participando e o que diz a pesquisa que ajudou a criar o movimento.

Empresas se unem em campanha por diversidade e inclusão

Gerdau, iFood, Itaú Unibanco, LinkedIn, Magalu, Nubank e Vale estão unidos em prol de um novo movimento por mais diversidade e inclusão nos ambientes de trabalho. Chamada de #CarreirasComFuturo, a iniciativa envolve empresas que já desenvolvem projetos nessa área.

A ideia de uma parceria surgiu depois da divulgação de uma pesquisa da Santo Caos, consultoria com foco em diversidade, em parceria com o LinkedIn. O que o levantamento mostrou é que 55% dos profissionais negros não se candidatam para cargos altos, pois acreditam que não serão aceitos.

Suelen Marcolino, gerente de diversidade, inclusão e pertencimento do LinkedIn, aponta que “de acordo com o IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística], os profissionais negros representam mais da metade da força de trabalho brasileira. No entanto, 45% deles nunca ocuparam um cargo de liderança”.

A executiva garante que a campanha deve acelerar a implementação de ações mais inclusivas, de modo que as empresas sempre aprendam com os erros e os acertos umas das outras. A primeira etapa do movimento inclui um debate no dia 10 de maio, na sede do LinkedIn, em São Paulo.

Entre as participantes do evento estão Carla Fabiana Daniel, líder global de diversidade e inclusão da Gerdau, e Helena Bertho, diretora global de diversidade e inclusão do Nubank. O LinkedIn também pretende financiar alguns projetos de combate ao racismo e às desigualdades sociais.

Imagem: Reprodução/Freepik