Um estudo recente da Quiddity mostrou que em 2023, 48% dos brasileiros viam suas vidas dominadas por emoções negativas. A pesquisa entrevistou 1.335 pessoas com mais de 18 anos e expôs que 47% dos participantes sentiram ansiedade e preocupação como os sentimentos mais comuns no último ano, enquanto para 37% predominou o sentimento de exaustão.
Ao questionar sobre quais esferas da vida mais afetaram esses sentimentos, os que confirmaram que emoções negativas prevaleceram em 2023 apontaram finanças (55%) e situação profissional (44%) como principais causas. Além disso, 43% se sentiam sobrecarregados e 40% acreditavam que as mudanças climáticas contribuíam para o estresse.
A pesquisa destacou que as emoções negativas foram mais intensas entre mulheres e os jovens. No quesito ansiedade, 55% das mulheres indicaram este como o sentimento predominante em 2023, em comparação a 39% dos homens. No grupo de 18 a 24 anos, a taxa alcançou 58%, 11 pontos percentuais acima da média nacional.
No entanto, o estudo também revelou que 52% dos entrevistados sentiram emoções positivas em 2023. Gratidão foi mencionada por 39% dos participantes e felicidade por 38%. As razões para tais sentimentos foram pessoais (44%) e relacionados à saúde (36%).
A pesquisa destacou as relações da população com a tecnologia. Observou-se que 19% confiam nas informações fornecidas pela Inteligência Artificial (IA), enquanto 11% depositam confiança em influenciadores digitais. Além disso, verificou-se que 50% dos entrevistados buscam atestar a veracidade das informações antes de compartilhá-las.
O levantamento também ilustrou uma onda de otimismo para 2024, com 81% dos brasileiros acreditando que será um ano melhor do que 2023. Em relação às intenções para o novo ano, saúde física (55%), bem-estar (52%) e saúde mental (48%) foram prioridades elencadas pelos entrevistados.
O estudo revelou que 35% dos entrevistados desejam diminuir o uso de redes sociais em 2024 e cerca de 32% pretendem passar menos tempo em casa do que em 2023. Outro dado relevante foi que 41% dos participantes sentiam falta de alguém com quem conversar sobre sentimentos.
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