A região metropolitana de São Paulo enfrentou sérios desafios devido a um apagão causado por uma tempestade que atingiu a área na sexta-feira (3).
De acordo com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), essa interrupção prolongada de energia pode ter resultado em perdas econômicas significativas, estimadas em até R$ 126 milhões. Até a manhã de terça-feira (7), cerca de 200 mil residências ainda estavam sem eletricidade.
A estimativa de perdas se baseia no volume diário de negócios na Grande São Paulo. Segundo o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, o impacto negativo é sentido principalmente devido à redução das compras imediatas e impulsivas dos consumidores, resultantes das restrições no fluxo de clientes devido à falta de energia.
No total, cerca de 2,1 mil imóveis foram afetados pela interrupção do fornecimento de energia desde a tempestade, de acordo com informações da concessionária Enel.
O setor de bares e restaurantes também sofreu consideravelmente com essa situação. A Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel) relatou que, até a manhã de segunda-feira (6), 15% dos estabelecimentos atingidos ainda estavam sem energia na capital.
Além disso, em 23,4% dos estabelecimentos desse setor, a Enel levou mais de 24 horas para restabelecer o fornecimento de energia. Ademais, 46,8% dos proprietários de bares e restaurantes afirmaram ter enfrentado prejuízos de leves a moderados devido ao apagão.
O impacto econômico se estende também à satisfação dos comerciantes com a resposta da Enel. Quase metade (49%) dos estabelecimentos afetados considerou insatisfatória a resposta da empresa em relação ao restabelecimento da energia no estado.
Portanto, essa situação destaca a importância da infraestrutura elétrica confiável e da capacidade de resposta das concessionárias de energia em caso de interrupções. A falta de energia não apenas prejudica os negócios, mas também afeta a qualidade de vida dos residentes e a confiabilidade das operações comerciais.
Por isso, é essencial que as autoridades e empresas de serviços públicos estejam preparadas para enfrentar desafios climáticos e situações de emergência, a fim de minimizar os impactos econômicos e sociais decorrentes de interrupções no fornecimento de energia e evitar outro grande apagão como esse.
Imagem: Reprodução/ISTOÉ DINHEIRO
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