Nesta segunda-feira (13), São Paulo experimentou a segunda temperatura mais elevada já registrada em sua história, atingindo 37,7 °C, conforme apontado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que monitora as condições climáticas desde 1943.
A onda de calor que se estende por várias regiões do país quase quebrou o recorde anterior de 37,8 °C, estabelecido em 17 de outubro de 2014. No domingo (12), a capital paulista já havia alcançado a marca de 37,1 °C, marcando o terceiro dia mais quente. Além disso, em setembro, São Paulo assegurou a quinta maior temperatura já registrada, reforçando a tendência de 2023 como o ano mais quente da história.
Os dados revelam uma série de recordes de temperatura na cidade, com o inverno mais quente já registrado, apresentando uma média de 29,5 °C em temperaturas máximas. Nesse contexto, o mês de novembro destacou-se como o mais quente do ano, resultando em quedas de energia em diversos pontos da cidade, incluindo a Avenida Paulista e a região da Avenida Luís Carlos Berrini, na Zona Sul.
O aumento do uso de aparelhos como ar condicionado e ventiladores, somado à potencialização de geladeiras, sobrecarregou o sistema elétrico. A ISA CTEEP, operadora da rede de transmissão elétrica em grande parte do estado, observou elevações abruptas na carga da distribuidora na região da Avenida Faria Lima, possivelmente devido à onda de calor em São Paulo.
A concessionária Enel, responsável pelo fornecimento de energia na cidade, atribuiu as interrupções de energia a ocorrências externas registradas no Sistema Interligado Nacional.
Esses incidentes, associados ao aumento da demanda por eletricidade durante o calor intenso, contribuíram para a falta de luz em alguns locais da cidade. Cabe destacar que, segundo a Enel, as causas específicas ainda estão sendo analisadas pelas empresas.
Imagem: Reprodução/Freepik
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