São Paulo pode ampliar frota de ônibus elétricos? Saiba mais

A Prefeitura de São Paulo divulgou as diretrizes para o repasse de recursos às concessionárias de transporte coletivo visando a aquisição de ônibus elétricos. Atualmente, a cidade conta com 69 veículos desse tipo em circulação, representando uma pequena fração da frota total de aproximadamente 12 mil ônibus.

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Conforme estabelecido na portaria publicada recentemente, a contribuição da prefeitura não pode exceder a diferença entre os custos dos ônibus elétricos e a diesel. Isso se torna relevante, dado que os ônibus elétricos, dependendo do modelo, podem ter um custo até cinco vezes superior aos movidos a diesel.

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Desafios e Perspectivas para a Transição da Frota de Ônibus em São Paulo para a Eletricidade

O projeto, com um custo total estimado em mais de R$ 5,7 bilhões, levou a prefeitura a buscar financiamento. Através do BNDES, foram obtidos R$ 2,5 bilhões, enquanto o restante foi proveniente do Banco Interamericano de Desenvolvimento e do Banco Mundial.

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O plano estabelecido pela gestão de Ricardo Nunes (MDB) tem como objetivo alcançar 2,7 mil ônibus elétricos até o final do mandato.

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Essa transição para o transporte elétrico é fundamental para atingir as metas de redução de emissões poluentes da prefeitura, que busca uma redução de 50% nas emissões de dióxido de carbono no transporte coletivo e de coleta de lixo até 2028, com a meta de eliminar totalmente as emissões até 2038.

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Em setembro, 50 novos ônibus elétricos foram incorporados à frota, graças a contratos estabelecidos pelas concessionárias com a Enel X, a divisão de mobilidade da Enel, que oferece veículos e infraestrutura de recarga nas garagens.

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Apesar de ainda não terem atingido a expectativa inicial de 600 ônibus elétricos até o final do ano, a prefeitura mantém a meta de 20% da frota composta por ônibus movidos a energia limpa até o final do próximo ano, totalizando aproximadamente 2.400 veículos.

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No entanto, surgem desafios em relação à infraestrutura necessária para a implementação efetiva desses ônibus elétricos. O prefeito destaca a falta de estrutura para estações de abastecimento, atribuindo essa responsabilidade à Enel. Por sua vez, a SPTrans menciona que a Enel X assinou um termo de intenção para a implantação da infraestrutura, mas ainda não iniciou os projetos.

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O especialista em direitos urbanísticos, Hélio Wicher, expressa preocupação com a falta de preparo da cidade para a transição da frota e questiona a viabilidade das metas estabelecidas, destacando a necessidade de decisões rápidas para alcançar tais objetivos.

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Imagem: Reprodução/insideevs

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