Na quinta-feira (29/2), o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) realizou um leilão na Bolsa de Valores (B3) para o projeto do trem intercidades, conectando São Paulo a Campinas. Este projeto de R$ 14,5 bilhões está programado para ser concluído até 2031.
De acordo com as autoridades paulistas, esta futura linha ferroviária, com 101 km de extensão, será a rota de trem mais rápida entre áreas metropolitanas no país. Este é o primeiro investimento em ferrovias da gestão estadual que não se concentra na expansão da rede metroviária da capital.
O leilão incluiu três modalidades de serviços: o trem intercidades, o trem metropolitano e o trem urbano.
O trem intercidades partirá da Estação Barra Funda, na zona oeste da capital, percorrendo 101 quilômetros a uma velocidade média de 96 km/h e chegando à Estação Campinas em 64 minutos.
As tarifas das passagens serão fixadas pelo contrato, com uma média de R$ 50. A empresa terá a flexibilidade para oferecer passagens mais baratas ou mais caras dependendo da proximidade da data de embarque, com um limite máximo de R$ 64.
Estima-se que os trens terão capacidade para 860 passageiros sentados, além de espaço para bagagens e sistema de ar condicionado. O governo espera atrair 60 mil viagens diárias em ambos os sentidos com a nova linha.
O trajeto passará por cidades como Valinhos, Vinhedo, Louveira e Jundiaí, com estações de passageiros em cada uma dessas cidades.
As estações também serão utilizadas pelo trem metropolitano, que conectará Campinas às outras cidades da região, cobrindo uma distância de 44 quilômetros em 33 minutos.
Apenas o consórcio C2 Mobilidade, composto pela empresa chinesa CRRC e pela Comporte Participações, demonstrou interesse no projeto. No dia do leilão, o grupo apresentou a única proposta, oferecendo um desconto simbólico de apenas 0,01%.
O governo fornecerá aproximadamente R$ 8,5 bilhões, provenientes de recursos próprios e financiamento do BNDES, enquanto o consórcio investirá outros R$ 5 bilhões.
As obras começarão 18 meses após a assinatura do contrato, o que pode ocorrer em até 180 dias.
Imagem: Reprodução/CPTM
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