A partir da próxima quarta-feira, 6 de março, entra em funcionamento um conjunto de 48 novos radares de velocidade na rodovia Presidente Dutra, que é a principal via que conecta São Paulo ao Rio de Janeiro.
Além desses, outros 27 radares começam a operar no trecho entre Ubatuba, no litoral norte paulista, e o Rio de Janeiro, na BR-101, conhecida como rodovia Rio-Santos. No total, serão 75 novos equipamentos para monitorar a velocidade dos veículos em estradas e rodovias.
Os limites de velocidade variam de 40 km/h a 110 km/h, dependendo do trecho e da estrada em questão. A instalação dos radares foi realizada pela concessionária CCR RioSP, responsável pela administração da Dutra e por parte da Rio-Santos entre Ubatuba e Rio.
A PRF (Polícia Rodoviária Federal), em conjunto com a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), órgão responsável pela fiscalização das concessões de rodovias, determinou o início da operação dos novos equipamentos.
De acordo com a concessionária, a instalação dos 75 radares estava prevista no contrato de concessão, e as operações serão realizadas pela PRF.
Uma das principais infrações de trânsito registradas pela PRF em rodovias federais que atravessam São Paulo é o excesso de velocidade, comumente detectado pelos equipamentos eletrônicos instalados nas estradas. No ano passado, até 8 de dezembro, foram emitidas cerca de 145 mil multas por esse motivo.
Alguns dos novos radares substituem modelos mais antigos, atendendo a uma determinação do Contran (Conselho Nacional de Trânsito).
Apesar do aumento no número de radares, a PRF não forneceu informações sobre a possibilidade de instalação de mais equipamentos na Dutra além dos 48 anunciados.
Os motoristas devem estar atentos aos novos dispositivos, como um deles localizado no km 116,2 da Dutra, em Taubaté, região do Vale do Paraíba. Nesse trecho, a velocidade máxima permitida para veículos leves é de 100 km/h, e para veículos pesados é de 80 km/h.
A instalação desse radar foi recomendada após uma inspeção realizada pela Polícia Rodoviária Federal, que destacou os riscos presentes na área, como a presença de peregrinos a pé rumo a Aparecida (SP), falta de iluminação e a ausência de uma barreira de segurança para impedir a travessia de pedestres sobre a barreira de concreto central.
Imagem: evening_tao/Freepik
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