Criar uma reserva financeira é imprescindível para garantir o equilíbrio de pequenas e médias empresas. Além do estabelecimento de fundos de contingência, a gestão do capital de uma companhia deve abranger uma estratégia eficaz de investimentos para não deixar o dinheiro parado.

"Esse tipo de planejamento está diretamente ligado à gestão de caixa. Manter capital parado termina gerando custos indiretos para o empreendedor", explica Antonio Rafael, diretor de vendas do Itaú Empresas.

Saiba a importância de uma reserva financeira para pequenos e médios negócios.

Por que a reserva financeira é importante na hora de manter sua empresa?

Para além de um fundo de emergência, uma empresa também precisa investir os seus recursos para não deixá-los parados. É importante lembrar que os aportes feitos por esses pequenos e médios negócios dependem da realidade de caixa, da necessidade de crédito, dos ciclos de venda e de suas obrigações.

Assim, na hora de investir o capital, o mais recomendado para empresas de pequeno porte é a renda fixa. Isso, porque esse tipo de investimento tende a ter uma liquidez de curto prazo e uma previsibilidade, as quais se encaixam nas necessidades desses negócios.

A renda fixa é ainda mais atraente quando a taxa Selic está alta, o que favorece a rentabilidade do CDB e do Tesouro Direto. No entanto, essa maior adequação com a renda fixa não exclui a opção por outras ações consideradas mais arriscadas para as companhias menores.

“Empresas que estão passando por períodos de estabilidade e que não estejam se preparando para ciclos de crescimento, por exemplo, podem explorar modalidades um pouco mais arriscadas de longo prazo para diversificar seu portfólio”, afirma Rafael.

Além de rentabilizar o capital, esses investimentos também podem ajudar a financiar despesas, como as de projetos de expansão. Por fim, quando uma empresa estiver investindo, será fundamental analisar fatores como liquidez, tributação, riscos e finalidades daquelas aplicações.

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