Ranking revela cidades de SP mais rentáveis para se ter imóveis de aluguel; veja lista

Santos lidera o ranking das cidades mais rentáveis para aluguel de imóveis entre as 25 localidades monitoradas mensalmente pela FipeZap. O município litorâneo do estado de São Paulo é seguido de perto por Praia Grande (SP) e Recife (PE), com rentabilidades médias de 8,13%, 7,51% e 7,36% ao ano, respectivamente.

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Os preços médios por metro quadrado (m²) em outubro foram de R$ 43,53, R$ 34,17 e R$ 47,06, respectivamente. Em comparação, a média do ranking da FipeZap é de 5,61% ao ano para rentabilidade, com preço médio de R$ 41,79 o m².

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Cidades Litorâneas no Topo: Santos Lidera como a Mais Rentável para Aluguel de Imóveis

As próximas posições no ranking de rentabilidade de aluguel de imóveis são ocupadas por cidades com perfil mais urbano, como Barueri, Guarulhos e Campinas, todas no estado de São Paulo.

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Especialistas apontam que a predominância de cidades litorâneas no topo do ranking está relacionada ao hábito dos brasileiros de possuírem casas de veraneio, frequentemente pouco utilizadas, mas com alta demanda para locação.

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Alberto Ajzental, coordenador do curso de negócios imobiliários da FGV, esclarece que o levantamento da FipeZap considera os dados sobre o "valor pedido" pelos locatários, não necessariamente o valor final acordado nos negócios.

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Ele destaca que os proprietários de imóveis para locação estão mais confiantes em aumentar os preços do aluguel para recompor a margem de lucro, que foi pressionada nos primeiros anos da pandemia de covid-19, contribuindo para o aumento da rentabilidade desses empreendimentos.

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Ajzental aponta fatores macroeconômicos, como a elevação da taxa básica de juros e a inflação no setor, como explicação para a maior rentabilidade em determinadas localidades. Ele destaca que desde o início da pandemia, o mercado imobiliário enfrentou pressão de custos na construção civil, reduzindo o ritmo das obras e a oferta de imóveis para compra.

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Dados do Índice Nacional de Custo de Construção (INCC) indicam uma inflação de 8,81% no segmento em dezembro de 2020, seguida por 13,85% no último mês de 2021 e 9,28% no acumulado dos 12 meses de 2022.

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Ajzental observa que, enquanto a construção se tornava mais cara nos últimos três anos, o aumento na taxa Selic também impactava a possibilidade de aquisição de imóveis, favorecendo os proprietários que agora se sentem mais confortáveis em aumentar os preços médios de locação.

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Imagem: Reprodução/Agora Viagem

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