Um fenômeno que está crescendo entre os trabalhadores nas empresas é o “quiet quitting”. Traduzido para o português como “demissão silenciosa”, não se trata de uma demissão em si, mas de os funcionários estabelecerem limites bem claros entre emprego e vida pessoal, cumprindo apenas as obrigações durante a jornada de trabalho e nada mais além disso.
Cada vez mais os empregados não querem mais viver do trabalho, mas sim usá-lo para garantir seu estilo de vida. O objetivo é se esforçar menos no emprego e viver mais fora dele.
A empresa de consultoria de Recursos Humanos (RH), Robert Half, conduziu uma pesquisa para saber quais são os impactos desse movimento mundial no Brasil. Confira a seguir!
A 22ª edição do Índice de Confiança Robert Half entrevistou 1.161 profissionais em dezembro de 2022, divididos em recrutadores, profissionais qualificados empregados e profissionais qualificados desempregados (com 25 anos ou mais e formação superior).
A pesquisa mostrou que, nos últimos seis meses, 52% dos executivos identificaram colaboradores de sua empresa aderindo ao “quiet quitting''. 57%, por sua vez, acreditam ser uma tendência que vai permanecer no médio e longo prazo. Por fim, 77% dos profissionais entrevistados disseram nunca ter aderido ao movimento.
Lucas Nogueira, Diretor Regional da Robert Half, disse, ao G1: “mais do que uma espécie de movimento orquestrado, entendo o ‘quiet quitting’ como uma resposta dos profissionais a anos intensos de trabalho em meio a um contexto de forte desgaste psicológico”.
Outros tópicos da pesquisa foram:
Os recrutadores entrevistados foram ouvidos em relação ao que pode ser feito para evitar esse fenômeno nas empresas. Entre elas:
O foco das empresas na gestão de pessoas para 2023 destacados pela pesquisa são:
Já conhecia o termo “quiet-quitting”? Comente!
Imagem: StockSnap/Pixabay
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