Mudar de ares no ambiente de trabalho pode ser uma decisão repleta de novas possibilidades, mas é inegável que traz questionamentos especialmente quanto ao aspecto financeiro. O que muitas vezes fica em dúvida é o que se perde ao tomar a iniciativa de pedir demissão em contraposição às possíveis vantagens e direitos assegurados quando se é demitido.
O funcionário demitido de maneira unilateral pela empresa tem direitos pecuniários como o recebimento de uma multa de 40% sobre o FGTS, além de outras garantias tais como salário proporcional, férias vencidas com um terço adicional, 13º salário e uma indenização que considera o tempo de serviço. Vale destacar a importância do aviso prévio, um período que pode ser cumprido de forma ativa pelo trabalhador ou indenizado pela empresa.
Ao pedir demissão, o trabalhador tem direito a receber seu 13º salário e férias de forma integral ou proporcional, mas não pode acessar o seguro-desemprego, a multa do FGTS e o próprio saldo do FGTS. Além disso, o cumprimento do aviso prévio pelo empregado, se não respeitado, pode resultar em descontos na rescisão.
Contudo, existe uma alternativa que tenta equilibrar os interesses de ambas as partes: a demissão consensual. Essa modalidade, amparada pela Reforma Trabalhista de 2017, permite que o trabalhador tenha acesso a 80% do saldo do FGTS e a uma multa reduzida em 20%, mas exclui o direito ao seguro-desemprego.
Decidir sair do emprego nunca é fácil e requer uma análise profunda não apenas dos impactos financeiros mas também das consequências em longo prazo para a carreira. Nesse sentido, é importante seguir as seguintes recomendações:
Optar entre pedir demissão e esperar ser demitido é uma decisão complexa que envolve diversos fatores, incluindo o estado emocional e as perspectivas profissionais futuras. Como tal, é essencial procurar conselho e ponderar todas as consequências antes de fazer tal movimento.
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