Faltar ao trabalho muitas vezes pode levar o funcionário a ser demitido. Imprevistos acontecem e é comum que o empregado precise se ausentar de suas atividades por alguns dias e pelos mais variados motivos. Eles vão de doença a qualquer outra questão que impossibilite a ida ao trabalho.
Mas é uma dúvida frequente o número de faltas que podem levar à demissão. Ausências em excesso costumam levar a processos de desligamento, mas existe uma série de detalhes importantes nessas situações que necessitam de consideração para evitar qualquer injustiça.
Entenda como funcionam as faltas no trabalho.
Como imprevistos podem acontecer, faltar por curtos períodos de tempo é normal em qualquer empresa. Portanto, é importante lembrar que esse tipo de ausência rápida e pouco frequente não dá o direito de um empregador desligar o seu funcionário.
No entanto, quando há a possibilidade de apresentar um atestado médico que comprove o motivo da falta, em casos de doença, é imprescindível que o trabalhador o faça. Isso, porque toda ausência não comprovada por um atestado, leva a empresa a descontar o dia do salário de seu empregado.
A legislação trabalhista determina um prazo para a demissão. Caso o funcionário falte por 30 dias consecutivos sem nenhuma justificativa prévia, a companhia tem o direito de demiti-lo por justa causa. Esse tipo de caso acaba por se configurar como abandono de empregado.
Apesar disso, esse prazo pode ser desrespeitado quando o trabalhador se ausentar em vários momentos do mês e também sem nenhum motivo específico. Nesse caso, fica constatada a sua falta de compromisso com o trabalho, o que também permite que a empresa o desligue por justa causa.
Sendo assim, 30 faltas consecutivas mensais ou diversas ausências injustificadas podem levar a uma demissão. Logo, é fundamental que, sempre que houver necessidade de faltar, o empregado busque justificar, preferencialmente com um atestado, para evitar problemas como esse.
Imagem: Divulgação/PeopleImages
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