Segundo uma pesquisa, que foi realizada pelo instituto britânico de saúde mental, 6% dos trabalhadores que comentam com os seus gestores que possuem algum tipo de transtorno mental como stress, depressão, luto, tristeza, ansiedade e outras foram forçados a deixarem a empresa em que trabalham.
Além disso, 2% desses profissionais foram diretamente dispensados logo depois de exporem as suas condições mentais. Os números são bastante expressivos ao mostrarem o tabu que ainda existe em relação ao tema da saúde mental dentro do ambiente corporativo.
Nesse sentido, saiba como lidar com problemas pessoais no trabalho.
O preconceito nas companhias é tão intenso que 90% das pessoas que ficaram longe do trabalho por causa de sua condição mental não comentam os motivos da sua ausência e utilizam doenças consideradas mais "aceitáveis", como labirintite, febre, gripe, pressão alta e outras.
Nesse sentido, a falta de abertura e aceitação do tema da saúde mental acaba fazendo com que os profissionais sofram calados, solitários e até discriminando sua própria condição. Assim, com medo de serem "cancelados", acabam evitando dizer que estão cansados ou que precisam reorganizar sua rotina.
Portanto, é fundamental entender que o estado de bem-estar é algo muito além da ausência de doenças mentais. O indivíduo nesta condição é aquele que é capaz de utilizar suas próprias habilidades para recuperar-se do estresse, ser produtivo e contribuir com os outros e a comunidade que faz parte.
Assim, enquanto as empresas não perceberem que todos estão sujeitos a falhas quando cansados e que erros poderão ser cometidos por pessoas preocupadas em excesso, elas seguirão tomando medidas apenas para "tapar" o sol com a peneira, deixando seus funcionários de lado.
Por fim, é importante lembrar que o indivíduo e sua relação com sua saúde mental e emocional é o elemento central desta discussão.
Imagem: Reprodução/Freepik
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