Um novo reajuste feito pelo governo através da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, anexo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) refletirá no aumento de 5,5% no valor dos medicamentos em 2023.
A alta no preço é resultado de um cálculo que leva em consideração diversos pontos e será implementado no início do mês de abril. Os estabelecimentos farmacêuticos poderão escolher aplicar o aumento de uma única vez ou dividi-lo ao longo do ano em suas sedes.
Os pacientes de baixa renda constituem o grupo mais prejudicado pela medida, a qual refletirá diretamente no poder de compra em farmácias. Confira!
Diante desse cenário, farmácias nacionais organizam estoques com o objetivo de despertar a atenção e interesse de clientes que busquem medicamentos específicos pelo preço antigo.
Diante da eventual demanda, uma das estratégias adotadas é o aumento das possibilidades de parcelamento, refletindo indiretamente na capacidade de compra dos clientes em relação aos medicamentos de maior necessidade.
Levando em consideração o tempo que resta para o aumento, é importante que a população esteja atenta a estratégias simples para amenizar o peso no bolso. As sugestões de Ângelo Alves, São Paulo, é a compra com antecedência de medicamentos,optar por marcas genéricas ou remédios gratuitos, pesquisar entre estabelecimentos a possibilidade descontos em programas farmacêuticos.
Informações divulgadas pelo Sindicato do setor farmacêutico, o valor dos remédios elevou-se em 76,79% no território nacional no período de 10 anos. O valor encontra-se abaixo de 90,24% referente ao acúmulo da inflação ao longo dos anos.
A situação torna-se ainda mais grave devido ao corte de 59% realizado no Programa Farmácia Popular em 2022 pelo governo Bolsonaro. A dificuldade de obter medicamentos de forma promocional ou gratuita, tornará o aumento ainda menos bem-vindo.
Imagem: Reprodução / Pixabay
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