Empresas que acolhem a presença de pets durante o expediente podem colher benefícios concretos relacionados à força de trabalho, como maior engajamento e satisfação dos funcionários, redução da rotatividade e aumento na atração de talentos.
Uma equipe de estudiosos em gestão e comportamento organizacional de universidades dos Estados Unidos, Reino Unido e Cingapura defende essa perspectiva em um artigo recentemente publicado na "Harvard Business Review," uma publicação focada em liderança e estratégia.
Os especialistas fundamentam sua argumentação em dados provenientes de mais de 100 artigos e pesquisas publicados desde os anos 1990, demonstrando que a presença de animais de estimação no ambiente de trabalho produz diversos efeitos positivos.
O estudo destaca que políticas corporativas que permitem a presença de animais nos escritórios são percebidas pelo mercado como uma evidência concreta de que as organizações priorizam o bem-estar de suas equipes.
Shawn X. Quan, da Foster School of Business da Universidade de Washington (EUA), destaca que a aceitação de pets nas empresas pode ser uma estratégia eficaz para atrair e reter os funcionários desejados durante a transição para um modelo de trabalho presencial ou híbrido.
Os pesquisadores indicam que, à medida que os gestores buscam otimizar o trabalho presencial ou híbrido e se esforçam para tornar o ambiente de trabalho mais convidativo, estabelecer ou revisar diretrizes para a presença de animais de estimação durante o expediente pode ser uma abordagem positiva.
O estudo revela que a maioria dos executivos (73%) estaria mais inclinada a aceitar uma oferta de emprego de uma empresa que permita a presença de animais no ambiente de trabalho. Essa conclusão é baseada em uma pesquisa que ouviu mil funcionários e 200 tomadores de decisão de RH de empresas nos EUA.
Os autores destacam que a presença de pets contribui para um ambiente de trabalho mais agradável, protege contra o estresse, aumenta o envolvimento e melhora a qualidade de vida profissional. Além disso, eles enfatizam que os animais atuam como facilitadores sociais, promovendo a colaboração entre as equipes.
Imagem: vecstock/Freepik
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