Na atual discussão sobre o trabalho presencial, o modelo híbrido surge como a preferência tanto das empresas quanto dos colaboradores, revela o Business Insider.
Um estudo conduzido por Nick Bloom, economista da Universidade de Stanford e especialista em trabalho remoto, aponta que os millennials destacam-se como a geração mais inclinada ao home office. Os indivíduos na faixa dos 20 anos preferem a modalidade híbrida, buscando socialização e orientação, além de enfrentarem desafios relacionados a espaços compartilhados em apartamentos.
Surpreendentemente, a preferência pelo ambiente de trabalho presencial transcende as barreiras geracionais, unindo as gerações X, Y e os baby boomers. Profissionais com 50 anos ou mais, acostumados a décadas de trabalho no escritório, também demonstram essa preferência.
Os millennials lideram o impulso para o trabalho remoto, conforme revela a pesquisa de Bloom, em conjunto com José María Barrero e Steven J. Davis. A intensidade do trabalho remoto é mais pronunciada entre aqueles na faixa dos 30 e início dos 40 anos, atribuída pela pesquisa a fatores como ter filhos mais novos, residir em casas maiores e cultivar vidas pessoais ricas fora do ambiente profissional.
Dados adicionais indicam que pais trabalham remotamente em taxas superiores em comparação com colegas sem filhos.
Os millennials, especialmente aqueles com filhos pequenos, realizaram mudanças significativas durante a pandemia, mudando-se para áreas distantes ou rurais. Trabalhadores entre 30 e 39 anos, principalmente os de 30 a 34 anos, afastaram-se de seus locais de trabalho, conforme indicado por uma análise conjunta da Gusto e Stanford com base em dados de folha de pagamento.
Esses insights delineiam como o trabalho remoto deu origem a novos perfis de trabalhadores. Os mais jovens, muitos dos quais iniciaram suas carreiras ou educação virtualmente, enfrentam a solidão e buscam orientação, preferindo, pelo menos em parte, o trabalho presencial.
Por outro lado, os trabalhadores mais experientes, habituados ao escritório por décadas, também podem sentir falta da interação presencial.
Imagem: Reprodução/Freepik
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